Curitiba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Nota: Para o clube de futebol, veja Coritiba Foot Ball Club. Para outros significados, veja Coritiba (desambiguação).
Coordenadas: 25° 25' 47" S 49° 16' 19" O
Curitiba é um município brasileiro, capital do estado do Paraná, localizado a 934 metros de altitude no primeiro planalto paranaense,[8] a aproximadamente 110 quilômetros do Oceano Atlântico,[13] distante 1 386 km a sul de Brasília, capital federal. Com 1 917 185 habitantes, é o município mais populoso do Paraná e da região Sul, além de ser o 8º mais populoso do país, segundo estimativa populacional calculada pelo IBGE para 2018. Fundado em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba tornou-se uma importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão,[14] vindo, em 1853, a ser a capital da recém-emancipada Província do Paraná. Desde então, a cidade, conhecida pelas suas ruas largas,[15] manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes europeus ao longo do século XIX, na maioria alemães, poloneses, ucranianos e italianos,[16] que contribuíram para a atual diversidade cultural.
Curitiba experimentou diversos planos urbanísticos [17] e legislações que visavam controlar seu crescimento, que a levaram a ficar famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas e cuidado com o meio ambiente .[17][18] A maior delas foi no transporte público,[19][20][21] cujo sistema inspirou o TransMilenio, implantado em Bogotá, na Colômbia.
Também conta com elevada posição nos indicadores de educação, a menor taxa de analfabetismo e a melhor qualidade na educação básica entre as capitais.[22][23] O Índice Mastercard de Mercados Emergentes 2008, criado com a intenção de avaliar e comparar o desempenho das cidades em diferentes funções que interligam os mercados e o comércio no mundo inteiro, posicionou-a como a 49ª com maior influência global.[24] Curitiba foi classificada pelo Índice Verde de Cidades de 2015, realizado pela Siemens com a Economist Intelligence Unit, como a mais ambientalmente sustentável da América Latina.[25]Ademais, também foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das "cidades criativas" do Brasil em 2014, ao lado de Florianópolis.[26]
Em uma recente pesquisa publicada pela revista Forbes, Curitiba foi citada como a terceira cidade mais sagaz do mundo, que considera esperta a cidade que se preocupa, de forma conjunta, em ser ecologicamente sustentável, com qualidade de vida, boa infraestrutura e dinamismo econômico.[27] Curitiba recebeu a classificação de cidade autossuficiente por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).[28] Entretanto, alguns problemas socioeconômicos persistem, em 2016 a capital paranaense foi classificada no 44º lugar entre as 50 cidades com as maiores taxas de homicídio do mundo.[29]
Índice
- 1Etimologia e apelidos
- 2História
- 3Geografia
- 4Demografia
- 5Governo e política
- 6Subdivisões
- 7Economia
- 8Estrutura urbana
- 9Cultura
- 10Ver também
- 11Referências
- 12Notas
- 13Bibliografia
- 14Ligações externas
Etimologia e apelidos
Ver artigo principal: Etimologia de Curitiba
A complexidade da etimologia de Curitiba é variável segundo uma grande quantidade de autores. De acordo com Antenor Nascentes, é termo derivado da língua tupi “Ku’ri”, que significa “pinheiro” + “tuba”, um sufixo coletivo que tem como significado “muito pinheiro, pinhal”. Ex-Curituba, na grafia oficial com “o” na primeira sílaba, permaneceu a ortografia Corituba, cujos étimos são as palavras curé, significando “pinhão” + tyba, que significa “muito” ou coré + tyba, cujo significado ao todo é “muito pinhão”. Os dicionários de Antônio Gonçalves Dias, Orlando Bordoni, Luís Caldas Tibiriçá, Silveira Bueno e Teodoro Sampaiomostram a versão praticamente igual, variando um pouco: “curi-tyba” que significa “muitos pinheiros, pinheiral”.[3]
Segundo informação dada pelo pesquisador Mário Arnaud Sampaio o termo é derivado da língua guarani pura, “Kuri’yty”, corruptela de “Kuri’yndy” significando “pinheiral”. O Presidente do Estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo estabeleceu oficialmente a atual ortografia, Curitiba, por intermédio de Decreto-Lei, com assinatura datada de 1919, pois, até aquela época o nome da cidade era escrito de ambas as formas: “Curityba” e “Corityba”, étimos diferenciados.[3] A denominação dos habitantes naturais do município é curitibanos, topônimo de um município homônimo localizado no estado vizinho de Santa Catarina, fundado por moradores de Curitiba.[30]
Alguns títulos de Curitiba foram colecionados no decorrer de sua história, sendo um dos apelidos mais famosos o de Cidade Sorriso. De acordo com a disponibilidade da história, esse apelido surgiu em um documento ufanista como tentativa de reversão da famosa antipatia sofrida pelo povo da cidade.[2] Outro título dado ao município foi o de Capital Ecológica, porque as políticas da prefeitura voltam sua atenção para a sustentabilidade.[2]
História
Ver artigo principal: História de Curitiba
Período colonial
Os primórdios do atual município de Curitiba remontam ao século XVII, quando o caminho de Queretiba foi percorrido pelos bandeirantes, que vinham procurando ouro fora da Serra do Mar, por intermédio de Paranaguá.[31][32] Eleodoro Ébanos Pereira chefiou a primeira expedição oficial que coordenou os serviços de exploração de minas de ouro nos Distritos do Sul (inclusive Curitiba). Os primeiros nomes que surgem na história de Curitiba, após Ébano Pereira, são os de Baltasar Carrasco dos Reis e Mateus Martins Leme. Entretanto, de acordo com o historiador Romário Martins:[3][4]
“ | … não foi esse o primeiro grupo povoador do planalto curitibano. Antes dele houve os que fundaram arraiais de mineradores quase estáveis na região aurífera atravessada pelos caminhos de Açungui e do Arraial Queimado (Bocaiuva do Sul), a seguir Borda do Campo (Atuba) e Arraial Grande (São José dos Pinhais).[4] | ” |
— Romário Martins. |
Centro Cultural Vilinha e escultura do Cacique Tindiquera, que teria demarcado o marco zero de Curitiba, no vizinho município de Pinhais.
Após o enfrentamento das peripécias das entradas e bandeiras durante a travessia da serra, os portugueses eram acomodados no povoado que se chamava de Vilinha, em conformidade com registros deixados por historiadores.[31][32] Em 1668, um pelourinho foi erguido por Gabriel de Lara, chamado o povoador, no povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Um grupo integrado por dezessete povoadores assistiu ao erguimento do pelourinho. Este foi o marco inicial da história de Curitiba.[33] No entanto, Gabriel de Lara não é descrito como quem fundou Curitiba, sendo que o episódio é atribuído a Eleodoro Ébano Pereira por determinados historiógrafos.[3][4]
Posteriormente, não sendo possível o encontro de escassos alimentos e do ouro que eram desejados pelos bandeirantes, esses desbravadores foram transferidos para outro lugar e estabelecidos onde atualmente está situada a praça Tiradentes e o Centro Histórico de Curitiba.[31][32] A Vilinha, povoação margeada pelos rios Atuba e Bacacheri, e as comunidades indígenas originaram os bairros do Bairro Alto e do Atuba.[31][32] Existe uma lenda sobre a fundação de Curitiba, narrada por uma grande quantidade de historiadores, para a qual estão relacionados os grupos de primeiros colonizadores, cujos representantes foram as famílias Seixas, Soares e Andrade.[3][4]
Esses bandeirantes, em época duvidosa, convidaram o cacique dos Campos de Tindiquera, às margens do rio Iguaçu, para indicar o lugar mais adequado para instalar definitivamente a povoação.[4] O cacique, na frente de um grupo de habitantes, levou na mão uma enorme vara. Depois de suas longas caminhadas numa área muito extensa de campos, fixou essa vara no solo e falou: “Aqui”, e neste local construiu-se uma pequena capela, erguida de pau-a-pique, no mesmo lugar onde se acha a igreja matriz de Curitiba, sendo sucedida por outra, de pedra e barro, a qual atendeu a comunidade entre 1714 e 1866, quando foi construída a Catedral Metropolitana.[3][4]
Em 29 de março de 1693, o povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba tornou-se Vila.[4][34] Naquela época, de acordo com Romário Martins, além de Mateus Martins Leme e Carrasco dos Reis, moradores do Barigui, ainda moravam em uma vila:[4]
“ | … o capitão Antonio Rodrigues Seixas, escrivão da vila em 1693, em Campo Magro; Manuel Soares e Aleixo Mendes Cabral, no Passaúna, João Rodrigues Cid, no Cajuru, Antônio Rodrigues Cid em Uberaba, etc. | ” |
— Romário Martins. |
Não há exatamente uma data para o ano em que, precisamente, foi fundado o núcleo Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba. No entanto, considerando os registros do Dr. Raphael Pires Pardinho, Ouvidor-Geral da Vila, em 1721, é aceito o ano de 1661 como oficial.[3][4]
Ademais do extrativismo mineral, apareceram a pecuária nos campos e a agricultura de subsistência (para os mesmos agricultores consumirem os produtos) nas áreas florestais. Curitiba estava localizada onde se encontravam os mineradores e pecuaristas. Apesar de tudo isso, a mineração não foi desenvolvida por muito tempo e iniciou-se o deslocamento dos mineradores em direção a Minas Gerais durante o final do século XVII. No século XVIII, a pecuária e o comércio bovino favoreceram o estabelecimento dos povoadores e o progresso da região. A vila estava localizada no caminho do gado, construído em 1730, do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, para comercializar bovinos e muares. Depois de aberta uma nova estrada, a qual não atravessava mais seus campos, a vila, durante certa época, tornou-se isolada.[14][35]
Período imperial
Panorama de Curitiba, em gravura de Jean-Baptiste Debret, 1827.
Curitiba foi elevada à categoria de sede de comarca por intermédio de Alvará Imperial, de 19 de dezembro de 1812, e elevou-se à condição de cidade pela Lei da Província de SP n.º 5, de 5 de fevereiro de 1842. Pela Lei Imperial n.º 704, de 29 de agosto de 1853, Curitiba tornou-se capital da recém-criada Província do Paraná, desmembrada da de São Paulo.[4] Pelo empenho e esforço na emancipação política do PR, várias pessoas deixaram seu nome nos anais da história. Em 1853, a Câmara Municipal, que atendia perto do pátio da matriz, era composto pelos seguintes vereadores: Benedito Enéas de Paula, Fidélis da Silva Carrão, Manuel José da Silva Bittencourt, Floriano Berlintes de Castro, Francisco de Paula Guimarães, Inácio José de Morais, Francisco Borges de Macedo, Antônio Ricardo Lustosa de Andrade, tendo na presidência o coronel Manuel Antonio Ferreira.[3][4]
Em 1820, já denominada na época de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, dispunha de 220 casas. No entanto, começaram a ser exploradas e comercializadas a erva-mate e a madeira, e isso impulsionou novamente seu crescimento. Vinte e dois anos depois já contava com 5 819 habitantes. Em 1854 já era a capital da Província do Paraná.[14][35] Em 1820, Curitiba também foi visitada pelo naturalista francês Saint-Hilaire, que se maravilhou com a cidade, e em certos trechos de suas anotações estão escritas as seguintes palavras:[3][4]
Mapa de Curitiba em 1894.
Vista geral de Curitiba em 1900, com dados de progressão populacional: 1780 (2.949 hab.), 1857 (10.000 hab.), 1858 (11.313 hab.), 1872 (11.730 hab.), 1890 (24.553 hab.), 1900 (50.124 hab.).
Antiga Estação Ferroviária de Curitiba, atual Museu Ferroviário de Curitiba.
Praça Tiradentes, anos 1950. Arquivo Nacional.
“ | … As ruas são largas e quase regulares… a praça pública é quadrada, muito grande e coberta de grama… as igrejas são em número de três, todas construídas de pedra… em nenhuma outra parte do Brasil eu havia visto tantos homens verdadeiramente brancos, como no distrito de Curitiba… pronunciam o português sem a alteração que revela a mistura da raça caucásica com a vermelha… são grandes e bonitos, tem os cabelos castanhos e tez rosada, maneiras agradáveis… as mulheres têm traços mais delicados do que as das outras partes do Império por onde viajei. Elas se escondem menos e conversam com desenvoltura. | ” |
Esta descrição reflete o caráter civilizado e determinado do povo curitibano de 1820, pelo qual foi baseada a Curitiba dos últimos anos do século XX. Da Curitiba do Ligeirinho, da Ópera de Arame, da Rua das Flores e da Rua 24 Horas.[3][4]
Na época, a colonização, por meio da imigração europeia, especialmente italiana e polonesa, foi promovida pelo governo provincialparanaense. Fundaram-se, desde 1867, 35 núcleos coloniais nas terras de floresta ombrófila mista na periferia dos campos de Curitiba. Um novo surto progressista foi conhecido pela cidade. A agricultura foi desenvolvida e a industrialização foi iniciada.[14][35]
Desde a imigração vinda para o Paraná, que então pertencia à Província de São Paulo, em 1829, Curitiba acolheu muitas famílias, de várias origens e durante muito tempo, com predominância de alemães, italianos, poloneses e ucranianos, recebendo também migrantes voluntários como paulistas, gaúchos, catarinenses, mineiros e fluminenses. Tudo isso exerceu influência na formação da sua sociedade, da sua cultura e da sua economia, ao longo do tempo.[4]
Em 02 de fevereiro de 1885 foi inaugurada a Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, fato histórico que ocasionou importante impulso para o desenvolvimento de Curitiba, que passava, a partir desta data, a ter uma ligação rápida e moderna com o Porto de Paranaguá. Assim a ferrovia podia escoar de maneira mais eficiente seu principal produto de exportação, a erva-mate.[36][37]
Período republicano
Em 1894, devido à Revolução Federalista, as tropas revolucionárias, sob o comando de Gumercindo Saraiva, invadiram e dominaram Curitiba. Naquela época, a cúpula governamental inteira, sob a liderança do governador em exercício, Dr. Vicente Machado, deixou a capital paranaense, encontrando refúgio em Castro durante três meses, de 18 de janeiro a 18 de abril.[nota 1] O retorno do governo estadual ocorreu somente depois de terminar o cerco.[3][4]
Um dos acontecimentos mais importantes da história de Curitiba ocorreu em 19 de novembro de 1912, quando foi fundada a Universidade Federal do Paraná, idealização de Victor Ferreira do Amaral, Nilo Cairo e Pamphilo de Assumpção. Depois de implantada a república no Brasil, o primeiro prefeito que governou Curitiba foi Cândido Ferreira de Abreu (maio de 1893 a dezembro de 1894).[4] Em 1911, o município era constituído somente pelo distrito sede; já em 1929 o território municipal subdividia-se em seis distritos de paz. Eram eles: Campo Magro, Nova Polônia, Portão, São Casimiro do Taboão, Santa Felicidade e o distrito da Sede.[38] Segundo a Divisão Territorial de 1936, a comarcade Curitiba abrangia três termos: o da sede (Piraquara, Rio Branco e Tamandaré), também o de Araucária e ainda o de Colombo, (Bocaiuvae Campina Grande). A Lei Estadual n.º 1452, de 14 de dezembro de 1953, determinou a nova divisão judiciária do município, com a criação de dez Distritos Judiciários, que eram: Sede, Portão, Taboão, Barreirinha, Boqueirão, Cajuru, Campo Comprido, Santa Felicidade, Umbará e Tatuquara.[3][4]
No século XX, depois da Segunda Guerra Mundial, a cidade progrediu, principalmente, porque a produção de café se expandiu, no norte do Paraná, e uma vez que a agricultura foi estimulada, especialmente no oeste do estado.[14][35]
Curitiba foi capital da república entre os dias 24 e 27 de março de 1969, na época em que vigorava a ditadura militar, que ocorreu por uma questão propagandística, visto que a cidade era uma das capitais brasileiras que não fizeram oposição ao regime.[39] Desde 1972, estava sendo desenvolvido em Curitiba um plano humanizador, iniciado por Jaime Lerner. Dessa forma, não somente estavam sendo modificadas as características de seu centro, como também a mentalidade da população no que tange à melhoria da qualidade de vida. Em 1989, Lerner, eleito em 1988, foi novamente empossado na prefeitura de Curitiba.[14][35]
Geografia
Curitiba está localizada na região Sul do Brasil, no leste do estado do Paraná, sobre a unidade geomorfológica denominada Primeiro Planalto do Paraná, especificamente na sua parte menos ondulada. É a capital da sexta unidade federativa mais populosa do Brasil.[40] A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 435,036 km²,[7] sendo que 319,469 7 km² constituem a zona urbana (2000).[8] Situa-se a 25° 25′ 40″ de latitude sul e 49° 16′ 23″ de longitude oeste e está a uma distância de 1 386 km a S da capital federal.[41] Tem uma extensão norte-sul de 35 km e leste-oeste de 20 km[42] e seus municípios limítrofes são: Almirante Tamandaré e Colombo, (N); Pinhais e São José dos Pinhais, (L); Fazenda Rio Grande, (S); e Campo Magro, Campo Largo e Araucária, (O).[43]
De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017,[44] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Curitiba.[5] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Curitiba, que, por seu turno, estava incluída na mesorregião Metropolitana de Curitiba.[45]
Geomorfologia
Cadeia de montanhas da Serra do Mar vista do Centrode Curitiba.
A altitude média do município é de 934,6 m acima do nível do mar, sendo a localização da altitude máxima ao norte, correspondente à cota de 1 021 m, no bairro Lamenha Pequena, cuja topografia é composta de declividades mais acentuadas, por estarem próximas à Serra de Açungui. O ponto mais baixo localiza-se no bairro do Caximba, às margens do rio Iguaçu, com altitude de 865 m.[43][46][47] Muitos terrenos em forma de escada alternam-se entre altitudes altas e baixas, definindo como característica geral de Curitiba uma topografia ondulada, de morros levemente redondos. Isso dá-lhe uma aparência relativamente média.[46]
Nas cercanias da cidade são encontrados sedimentos da formação Guabirotuba, os quais surgiram no Quaternário Antigo ou Pleistoceno, os quais ocuparam uma velha e enorme depressão, que forma a bacia de Curitiba. O município está situado no Primeiro Planalto Paranaense, que Reinhard Maack descreveu (1981) como “uma zona eversiva que vai da Serra do Mar até a Escarpa Devoniana”, apresentando um plano erosivo recente em cima de um velho tronco de dobras. Separando Curitiba do litoral paranaense está presente a Serra do Mar, que pode ser vista da cidade em dias claros.[46]
Hidrografia
Bacias hidrográficas | Área | |
(km²) | (%) | |
Ribeirão dos Padilhas | 33,8 | 7,82 |
Rio Atuba | 63,71 | 14,74 |
Rio Barigüi | 140,8 | 32,58 |
Rio Belém | 87,77 | 20,31 |
Rio Iguaçu | 68,15 | 15,77 |
Rio Passaúna | 37,94 | 8,78 |
Total | 432,17 | 100,0 |
Fonte: SMSA - Secretaria Municipal de Saneamento Elaboração: IPPUC / Banco de Dados |
Rio Iguaçu, na passagem pelo bairro Umbará, região sul da cidade.
Curitiba está na bacia hidrográfica do Iguaçu, localizado à margem direita e a leste da maior do rio Paraná. Os mais importantes rios que formam seis bacias hidrográficas do território municipal são, além do Iguaçu, Atuba, Belém, Barigui, Passaúna, e o ribeirão dos Padilhas, em sua totalidade com aspectos similares de drenagem.[48]
A mais extensa bacia hidrográfica de Curitiba é a do rio Barigui, que corta o município de norte a sul e cobre 139,9 km² da área da municipalidade. Ao sul está localizada a bacia hidrográfica do ribeirão dos Padilhas, com uma área de 33,6 km², a menos extensa. Como o relevo de Curitiba é predominantemente mais alto ao norte do município, seis bacias hidrográficas, em sua totalidade, descem em direção ao sul da municipalidade até desaguar no rio Iguaçu, o mais importante de Curitiba, que, por seu turno, deságua no Paraná, no extremo oeste do estado.[48]
Devido a algumas peculiaridades, as chuvas habitualmente causam enchentes significativas nos rios de Curitiba, provocando a regularidade das cheias, o que preocupa constantemente a população e a administração pública. Hoje em dia, depois de muitos estudos a respeito dos cursos de água locais, os rios, em sua quase totalidade, estão sendo canalizados.[49]
Clima
Ver artigo principal: Clima de Curitiba
Geada no Jardim Botânico durante a onda de frio de julho de 2013.
Curitiba tem um clima temperado[50] (Cfb de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger), com temperaturas médias abaixo de 18 °C nos meses de inverno,[51] caindo por vezes para perto de 0 °C, em dias mais frios.[52] Por outro lado, o clima local também é influenciado pelas massas de ar seco que dominam o centro-sul do Brasil, trazendo tempo frio e sem chuva em especial no inverno,[53]quando a ocorrência de geadas é comum.[54] As precipitações são abundantes durante o ano todo, sem a ocorrência de uma estação seca.[51] Muitas vezes, frentes frias vindas da Antártida e da Argentina trazem tempestades tropicais no verão e ventos frios no inverno durante todo o ano.[55]
A ocorrência de neve e outras modalidades de precipitações hibernais, como a chuva congelada, é registrada em média uma vez a cada dez anos, podendo ocorrer mais de uma década sem registro e mais de um em uma mesma década, sendo, portanto, fenômenos de frequência irregular.[56] Oficialmente, a neve em maior ou menor intensidade foi registrada nos anos de 1889, 1892, 1912, 1928 (dois dias), 1942, 1957, 1975, 1979 (não oficial) e, mais recentemente, em 2013.[56] A nevada de 17 de julho de 1975, que durou mais de três horas, foi uma das mais intensas e deixou a cidade coberta de neve.[57][58] Há também registros não oficiais de ocorrência do fenômeno, em fraca intensidade, nos anos de 1955, 1965, 1981 (a mídia impressa local chegou a registrar matéria com foto sobre isso em alguns pontos da cidade) e em 1988.[59][60]
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 a menor temperatura registrada em Curitiba foi de -5,4 °C, em 2 de setembro de 1972,[61] enquanto a maior atingiu 35,2 °C, em 17 de novembro de 1985.[62] O maior acumulado de precipitação registrado em 24 horas foi de 146,2 mm em 22 de fevereiro de 1999,[63] e recorde mensal de 473,8 mm em janeiro de 1995.[64] O menor índice de umidade do ar foi de 15%, nos dias 27 de junho de 1987, 1 de setembro de 1994 e 10 do mesmo mês de 1995.[65]
[Esconder]Dados climatológicos para Curitiba | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 34,3 | 34,8 | 33,9 | 31,8 | 29,4 | 28,2 | 28,2 | 31,6 | 33,7 | 34,7 | 35,2 | 33,6 | 35,2 |
Temperatura máxima média (°C) | 26,8 | 26,8 | 26 | 24 | 20,8 | 20,1 | 19,7 | 21,5 | 21,4 | 23,1 | 25 | 26,2 | 23,5 |
Temperatura média (°C) | 20,9 | 21 | 20,1 | 18,3 | 15,1 | 13,9 | 13,5 | 14,6 | 15,3 | 17,1 | 18,9 | 20,2 | 17,4 |
Temperatura mínima média (°C) | 17,2 | 17,4 | 16,5 | 14,6 | 11,2 | 9,7 | 9 | 9,6 | 11,1 | 13,2 | 14,9 | 16,2 | 13,4 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 8,2 | 6,8 | 3,9 | -4 | -2,3 | -4 | -5,2 | -5,2 | -5,4 | -1,5 | -0,9 | 3,6 | -5,4 |
Precipitação (mm) | 218,3 | 166,2 | 147 | 95,7 | 113,5 | 94,1 | 108,3 | 74 | 141,4 | 138,7 | 124,4 | 154,2 | 1 575,8 |
Dias com precipitação (≥ 1 mm) | 15 | 13 | 11 | 8 | 8 | 7 | 7 | 6 | 9 | 11 | 10 | 12 | 117 |
Umidade relativa (%) | 81,2 | 81,3 | 82,2 | 82,5 | 83,4 | 82,3 | 80,4 | 77,1 | 80,8 | 81,7 | 79,2 | 79,6 | 81 |
Horas de sol | 160,5 | 151,3 | 163,1 | 155,5 | 148,8 | 141,3 | 162,1 | 173 | 124,3 | 136,7 | 163,5 | 164,7 | 1 844,8 |
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[66] recordes de temperatura: 1961-presente)[61][62] |
Ecologia e meio ambiente
Araucária durante o pôr do sol.
Ver também: Lista de parques e bosques de Curitiba
Curitiba situa-se no ecossistema chamado floresta ombrófila mista, formada por campos e árvores que se entremeiam de capões de florestas com araucária, além de demais formações, como várzeas e matas ciliares. Na vegetação original ainda existem restantes da Araucaria angustifolia, as quais sobreviveram à civilização da atualidade. As araucárias estão em bosques particulares e públicos, agora protegidas pela legislação ambiental que impede a sua derrubada. A vegetação da cidade também é caracterizada pela existência de uma grande quantidade de ipês-roxos e amarelos.[43]
O município está localizado em domínio da Mata Atlântica, um dos biomas mais devastados do Brasil.[67] Entretanto, a cidade ainda consegue manter uma grande quantidade de áreas verdes em seu território para uma metrópole, tendo 64,5 m² de área verde por habitante,[68] menor somente que a de Goiânia, que possui 94 m² e está em segundo lugar no mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas, Curitiba possui um índice cinco vezes maior de área verde por habitante que o mínimo recomendável, que é de 12 m².[69]
Tais áreas são compostas, fundamentalmente, por parques e bosques municipais, a proteger parte das matas ciliares de rios locais, como o rio Barigui e o Iguaçu. Há também na cidade uma grande variedade de praças e logradouros públicos, associados a vias públicas habitualmente bem arborizadas. No ano de 2007 a cidade ocupou o terceiro lugar numa lista das “15 Cidades Verdes” do mundo, de acordo com o sítio estadunidense Grist.[70]
Dentre bosques e parques, Curitiba conta com cerca de 30 áreas verdes,[71] cabendo ser ressaltado o Parque Barigui, que foi criado em 1972 como uma grande área verde na região oeste da cidade para proteger a bacia do rio Barigui.[72] Outros locais famosos são o Bosque do Papa, que abriga casas tipicamente polonesas e foi construído para a visita de João Paulo II em 1980;[73] o Jardim Botânico, que é considerado um dos cartões postais da cidade e possui uma estufa com plantas raras no seu interior.[74] Além disso, pode ser citado o Passeio Público, primeiro parque municipal, que foi criado em 1886 e até hoje vem abrigando um pequeno zoológico.[75]
O pinheiro-do-paraná é a árvore típica e símbolo de Curitiba. O nome Kurí'ýtýba vem do tupi e quer dizer “pinheiral”, ou seja, local onde tem muitos pinheiros.[3] Embora com o crescimento da cidade muitas árvores tenham sido derrubadas, hoje há determinadas espécies que estão protegidas por lei ambiental que proíbe o corte em qualquer lugar da urbe.[76] Outra espécie de árvore que faz parte do cenário curitibano é o ipê — amarelo e roxo — que está presente em praças e ruas da cidade. No parque linear que está sendo construído ao longo da Linha Verde estão sendo plantadas árvores nativas de Curitiba como o pinheiro-bravo e o dedaleiro.[77][78]
Vista panorâmica do Parque Barigui
Demografia
Crescimento populacional | |||
---|---|---|---|
Censo | Pop. | %± | |
1872 | 12 651 | ||
1890 | 24 553 | 94,1% | |
1900 | 49 755 | 102,6% | |
1920 | 78 986 | 58,7% | |
1940 | 140 656 | 78,1% | |
1950 | 180 575 | 28,4% | |
1960 | 356 830 | 97,6% | |
1970 | 642 362 | 80,0% | |
1980 | 1 025 079 | 59,6% | |
1991 | 1 290 142 | 25,9% | |
2000 | 1 586 848 | 23,0% | |
2010 | 1 746 896 | 10,1% | |
Fonte: IBGE[79] |
Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1 751 907 habitantes, sendo o mais populoso do Paraná e da Região Sul do Brasil e o oitavo do país, apresentando uma densidade populacional de 4 027,04 pessoas por quilômetro quadrado.[80] Segundo o censo daquele ano, 835 115 moradores eram homens e 916 792 habitantes mulheres e todos viviam na zona urbana, não havendo assim população rural.[80] Já segundo estatísticas divulgadas em 2014, a população municipal era de 1 864 416 habitantes.[81] Da população total em 2010, 350 583 habitantes (20,01%) tinham menos de 15 anos, 1 269 159 pessoas (72,44%) tinham de 15 a 64 e 132 165 moradores (7,54%) possuíam mais de 65, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 76,30. A taxa de fecundidade total por mulher era de 1,6.[82]
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Curitiba é considerado muito alto pelo PNUD, sendo que seu valor é de 0,856 (o décimo maior do Brasil). Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,768, o do de longevidade é de 0,855 e o de renda é de 0,850.[83] De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 65,3% e em 2010, 97,7% da população vivia acima da linha de pobreza, 1,3% encontrava-se nessa situação e 1,0% estava abaixo.[84] O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,565, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[11] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 60,6%, ou seja, 17,1 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 3,5%.[84]
Região metropolitana
Imagem de satélite parcial da Região Metropolitana de Curitiba.
Ver artigo principal: Região Metropolitana de Curitiba
O processo de conurbação atualmente em curso na chamada Grande Curitiba vem criando uma metrópole cujo centro está em Curitiba. A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi criada no ano de 1973 e atualmente é constituída por 29 municípios,[85] sendo a nona aglomeração urbana mais populosa do Brasil, com 3 429 888 habitantes, ou 1,68% da população brasileira, e a quinta maior em quantidade de cidades englobadas.[81]
Povoamento
O povoamento de Curitiba teve início no século XVII, durante o descobrimento das jazidas de ouro na região.[86] No século XVIII, depois que as minas foram esgotadas, esta exploração foi para a Capitania de Minas Gerais, conduzindo muitos moradores.[86] No entanto, a pecuária e o comércio de bovinos estabeleceram um grande número de habitantes.[86] Até o século XVIII, a população de Curitiba era composta de indígenas, negros, pardos, portugueses e espanhóis.[87] A cidade recebeu imigrantes principalmente durante os séculos XIX e XX, que vieram da Alemanha, da Itália, da Polônia, da Ucrânia, do Japão e do Oriente Médio.[87]
No século XIX, começou a imigração europeia na região. Desde 1833, vieram os alemães; em 1872, os italianos; os poloneses em 1871 e os ucranianos em 1895.[86] Em 1872, estimava-se uma população de 12 651 habitantes; em 1876, havia vinte colônias agrícolas constituídas por várias etnias.[86] Já no século XX, chegaram os japoneses e os árabes, que se dedicavam especialmente à agricultura e ao comércio.[87]
Desde então, foi desenvolvido o crescimento demográfico: em 1890, moravam em Curitiba 24 553 pessoas; em 1900, 49 755; em 1920, 78 986; em 1940, 140 656; em 1950, 180 575.[88] Hoje em dia, a crescente população de Curitiba foi intensificada por migrantes paulistas, catarinenses, gaúchos, mineiros e fluminenses que chegaram na cidade.[89]
Em 1960, moravam em Curitiba 344 560 pessoas, sendo o número elevado para 483 038 em 1970. Em 1980, estimava-se a população de Curitiba em 843 733 pessoas na cidade e 1 025 979 no município. No ano de 1985, viviam 1 285 027 pessoas no município.[88]
Vista panorâmica de Curitiba.
Composição étnica
Em 2010, segundo dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística daquele ano, a população curitibana era composta por 1 380 012 brancos (78,77%); 296 140 pardos (16,90%); 49 320 pretos (2,82%); 23 888 amarelos (1,36%); 2 421 indígenas (0,14%); além dos 126 sem declaração (0,01%).[90] No mesmo ano, 1 743 036 habitantes eram brasileiros (99,88%), sendo 1 738 747 natos (99,82%) e 4 289 naturalizados nacionais (0,24%), e 8 871 eram estrangeiros (0,51%).[91]
Considerando-se a região de nascimento, 1 547 475 eram nascidos no Sul (88,33%), 130 077 no Sudeste (7,42%), 28 935 no Nordeste(1,65%), 13 579 no Centro-Oeste (0,78%) e 6 791 no Norte (0,39%).[92] 1 427 624 habitantes eram naturais do estado do Paraná (81,49%) e, desse total, 997 255 eram nascidos em Curitiba (56,92%).[93] Entre os naturais de outras unidades da federação, São Paulo era o estado com maior presença, com 88 823 pessoas (5,07%), seguido por Santa Catarina, com 79 040 residentes (4,51%), e pelo Rio Grande do Sul, com 40 811 moradores no município (2,33%).[92]
Imigração
Ver artigo principal: Imigração em Curitiba
Réplica de Igreja ucraniana no Parque Tingui.
Praça do Japão, memorial à imigração japonesa.
No século XIX, o afluxo de imigrantes da Europa aumentou. Em 1828, os primeiros imigrantes alemães situaram-se no Paraná. No entanto, um grande número de imigrantes provenientes da Alemanha, apenas para Curitiba, chegou durante a década de 1870, vindo a maioria deles de Santa Catarina ou alemães do Volga da Rússia.[94]
Os imigrantes chegaram da Polônia em 1871, fixando-se em colônias rurais próximas a Curitiba. Eles influenciaram largamente a agricultura da região. Curitiba tem a segunda maior diáspora polonesa no mundo, perdendo apenas para Chicago. O Memorial da Imigração Polonesa foi inaugurado em 13 de dezembro de 1980, após a visita do Papa João Paulo II na cidade em junho do mesmo ano. Sua área é de 46 mil metros quadrados, onde havia uma fábrica de velas.[95]
Italianos imigrantes começaram a chegar no Brasil em 1875 e em Curitiba em 1878. Eles vieram na maior parte das regiões de Vêneto e Trento, no norte da Itália, e se estabeleceram principalmente no bairro de Santa Felicidade, ainda hoje o centro da grande comunidade italiana de Curitiba.[96]
Vários imigrantes ucranianos fixaram-se em Curitiba, principalmente entre 1895 e 1897, quando cerca de 20 mil pessoas chegaram. Eles eram camponeses da Galícia, que emigraram para o Brasil para se tornarem agricultores. Existem hoje cerca de 300 mil brasileiros de origem ucraniana que vivem no Paraná.[97][98] O Estado do Paraná tem a maior comunidade ucraniana e eslava do país.[98]
Curitiba tem uma comunidade judaica bem estabelecida,[99] originalmente desde 1870.[100] Grande parte da congregação judaica inicial foi assimilada.[101] Em 1937, com a conquista do poder pelos nazistas na Alemanha, vários acadêmicos judeus alemães notáveis foram admitidos no Brasil, alguns deles situando-se em Curitiba.[102]
O físico César Lattes e os ex-prefeitos Jaime Lerner e Saul Raiz eram judeus.[103] Um monumento em memória do Holocausto foi construído na cidade. Existe também um centro comunitário, uma casa Habad (Beit Chabad), em Curitiba,[104] bem como pelo menos duas sinagogas[105] e dois cemitérios judaicos.[106] Imigrantes japoneses, por seu turno, começaram a chegar na região em 1915. Atualmente, cerca de 40 mil japoneses-brasileiros vivem na cidade.[107]
Religião
A Catedral Metropolitana é a sé arquiepiscopal da Arquidiocese de Curitiba e o principal templo católico da cidade.
Tal qual a variedade cultural verificável em Curitiba, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração[108] — e ainda hoje a maioria dos curitibanos se declara adepto do catolicismo romano —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes. Além disso, podemos citar a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras. Também são consideráveis as comunidades de judeus, mórmons e das religiões afro-brasileiras. De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população curitibana está composta por: católicos (62,12%), protestantes (24,24%), pessoas sem religião (6,76%), espíritas (2,77%), muçulmanos (0,07), budistas (0,30%) e judeus (0,18%) e 2,34% estão divididas entre outras religiões.[109]
Igreja Católica Apostólica Romana
Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município está situado na Província Eclesiástica de Curitiba, sendo sede desta. Também representa a Arquidiocese de Curitiba, criada como diocese em 27 de abril de 1892 e elevada à condição atual em 10 de maio de 1926, possuindo cinco dioceses sufragâneas (Guarapuava, Paranaguá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e União da Vitória).[110] A Região Pastoral Curitiba, a qual compreende todo o território curitibano, é composta por outros onze municípios[111] e 136 paróquias.[112]
A Catedral Metropolitana de Curitiba (também chamada de Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz em homenagem à padroeira de Curitiba), localizada na Praça Tiradentes, centro da cidade, representa a sé arquiepiscopal da Arquidiocese de Curitiba e é considerado um dos principais templos religiosos da urbe. Começou a ser construída em 1876 e só foi fundada em 1893,[113] mas não foi reconhecida como patrimônio histórico pelo IPHAN porque em 1947 teve sua estrutura arquitetônica original modificada.[114]
Na Igreja oriental, destaca-se a presença da Arquieparquia de São João Batista dos Ucranianos, com a liturgia em rito bizantino, cuja catedral é a Arquicatedral de São João Batista, no bairro da Água Verde.[115]
Outras denominações cristãs
A cidade possui vários credos protestantes ou reformados, como a Igreja Luterana, a Presbiteriana, a Metodista, a Episcopal Anglicana e as batistas. Além dos mais diversos credos evangélicos, como a Cristã de Nova Vida, a Maranata, as Assembleias de Deus, a Adventista do Sétimo Dia, a Pentecostal Deus é Amor, a Universal do Reino de Deus, a Congregação C. no Brasil, entre outras.[109] Conforme citado acima, de acordo com o IBGE, 24,24% da população eram protestantes em 2010. Desse total, 14,31% eram das de origem pentecostal; 4,54% eram das de missão; 5,39% eram das sem vínculo institucional; e 2,87% pertenciam a outras religiões do mesmo grupo.[109]
Existem também cristãos de várias outras denominações, tais como as Testemunhas de Jeová (que representam 0,44% dos habitantes) e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (0,72%), também conhecida como Igreja Mórmon.[109] O Templo de Curitiba, aberto em junho de 2008,[116] é um dos principais templos mórmons do país, atendendo a mais de 42 mil membros que vivem nos estados brasileiros do Paraná, Santa Catarina e certas regiões do estado de São Paulo.[117]
Governo e política
Ver também: Lista de prefeitos de Curitiba e Lista de vereadores de Curitiba
Palácio 29 de Março, atual sede da prefeitura de Curitiba.
Câmara Municipal de Curitiba, sede do poder legislativo do município.
A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo legislativo.[118] Antes de 1930, os municípios eram dirigidos pelos presidentes das câmaras municipais, também chamados de agentes executivos ou intendentes. Somente após a Revolução de 1930 é que foram separados os poderes municipais em executivo e legislativo.[119] O primeiro intendente que Curitiba teve foi José Borges de Macedo, que, eleito treze anos após a Independência do Brasil e sete anos anteriores à elevação à categoria de cidade, ficou no cargo entre 1835 e 1838, e o primeiro prefeito foi Cândido Ferreira de Abreu.[120] Em 81 mandatos, várias pessoas já passaram pela prefeitura.[120] O prefeito eleito na eleição municipal em 2012 foi Gustavo Fruet, do Partido Democrático Trabalhista (PDT),[121] que tomou posse no ano seguinte.[122] Ele obteve 597 200 votos, 60,65% do total de válidos do segundo turno.[121][123]
O poder legislativo de Curitiba é constituído pela câmara municipal, composta por 38 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos[124]e está formada da seguinte forma:[125] uma cadeira do MDB; uma do PMN; uma do PSD; uma do PRB; uma do PSL; duas cadeiras do PP; duas do PSDC; duas do DEM; duas do PTB; duas do PDT; três do PV; três do PPS; três do PT; quatro do PSB; quatro do PSDB e seis do PSC.[125]
O município de Curitiba é regido por lei orgânica[126] e é ainda a sede de uma Comarca.[127] A justiça estadual do município de Curitiba localiza-se no Centro Cívico, num prédio moderno, o Edifício Montepar, mas mais conhecido como “Fórum Cível da Comarca de Curitiba e Região Metropolitana”, na Avenida Cândido de Abreu.[128] Além do Fórum, Curitiba é sede também do Tribunal de Justiça do Paraná, sede do poder judiciário estadual, e do Ministério Público.[129]
Em 2014, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, Curitiba se dividia em dez zonas eleitorais (1.ª, 2.ª, 3.ª, 4.ª, 145.ª, 174.ª, 175.ª, 176.ª, 177.ª e 178.ª),[130] sendo que contava com 1 172 939 eleitores.[83] Desde 1976,[131] Curitiba é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região (TRT-15), criado como desmembramento do TRT da 2.ª, sediado na capital paulista, com jurisdição sobre os estados do Paraná e Santa Catarina.[131]
Cidades-irmãs
Cidades-irmãs é uma iniciativa da Assessoria de Relações Internacionais, que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e estrangeiros. A integração, entre os municípios, é firmada por meio de convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizadee respeito recíproco entre as nações. Oficialmente, possui as seguintes cidades-irmãs:[132]
|
|
Subdivisões
Ver artigos principais: Lista de bairros de Curitiba e Regionais de Curitiba
O município de Curitiba é dividido em um total de 75 bairros, agrupados em dez regiões administrativas. As regionais são espécies de subprefeituras, cujas sedes são representadas pelas unidades da chamada Rua da Cidadania, e têm o objetivo de descentralizar órgãos públicos e a prestação de serviços sociais, estruturais e de lazer pelo interior da cidade.[139] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o bairro mais populoso da capital paranaense é a Cidade Industrial (CIC), localizado na região homônima, que reunia 172 669 habitantes; sendo seguido pelo Sítio Cercado, na Regional do Bairro Novo, com 115 525 pessoas; e pelo Cajuru, situado na de mesmo nome. Esta última possui 96 200 residentes.[140] A CIC ainda correspondia à maior extensão territorial, com um total de 43,48 km².[141] Também há uma divisão oficial em nove distritos, cuja última alteração foi feita em 1988.[142]
Administração regional | Bairros | |
---|---|---|
Matriz | Centro, Centro Cívico, Batel, Bigorrilho, Mercês, São Francisco, Bom Retiro, Ahú, Juvevê, Cabral, Hugo Lange, Jardim Social, Alto da XV, Alto da Glória, Cristo Rei, Jardim Botânico, Prado Velho e Rebouças | |
Santa Felicidade | Santa Felicidade, Lamenha Pequena, Butiatuvinha, São João, Vista Alegre, Cascatinha, São Brás, Santo Inácio, Orleans, Mossunguê, Campina do Siqueira, Campo Comprido; | |
Boa Vista | Boa Vista, Bacacheri, Bairro Alto, Tarumã, Tingui, Atuba, Santa Cândida, Cachoeira, Barreirinha, Abranches, Taboão, Pilarzinho e São Lourenço; | |
Cajuru | Cajuru, Uberaba, Jardim das Américas, Guabirotuba e Capão da Imbuia; | |
Fazendinha/Portão | Portão, Fazendinha, Santa Quitéria, Vila Izabel, Água Verde, Parolin, Guaíra e Seminário; | |
Boqueirão | Boqueirão, Xaxim, Hauer e Alto Boqueirão; | |
Pinheirinho | Pinheirinho, Capão Raso, Lindoia, Fanny e Novo Mundo; | |
Bairro Novo | Sítio Cercado, Ganchinho, e Umbará; | |
Cidade Industrial de Curitiba | Cidade Industrial de Curitiba, Riviera, Augusta e São Miguel; | |
Tatuquara | Tatuquara, Campo de Santana e Caximba. |
Economia
Ver artigo principal: Economia de Curitiba
Atividades Econômicas (Indústrias) em Curitiba - (2014).[143]
Centro comercial de Curitiba.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Curitiba é o quarto de todo o país.[144] De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística relativos a 2013, o PIB municipal era de 79 383 343 mil reais,[144] sendo que 15 385 961 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes.[144] O produto interno bruto per capita era de 42 934,38 reais.[144]
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade possuía, no ano de 2012, 108 474 unidades locais, 103 211 empresas e estabelecimentos comerciais atuantes e 780 390 trabalhadores, sendo 1 084 369 de pessoas ocupadas no total e 931 971 assalariadas. Salários com outras remunerações somavam 29 392 831 reais e a remuneração média mensal de todo município era de 3,9 mínimos.[145] A principal fonte econômica está centrada no setor terciário, com seus diversos segmentos de comércio e prestação de serviços de várias áreas, como na educação e saúde. Em seguida, destaca-se o setor secundário, com complexos industriais de grande porte.[144]
Parcialmente, a grande riqueza econômica de Curitiba se deve à população de mais de três milhões de habitantes, se for considerada a sua região metropolitana; a urbe se destaca por ter a economia mais forte do sul do país.[144] Isso conta o trabalho de exportação das novecentas fábricas instaladas no bairro da Cidade Industrial e das duas importantes indústrias automobilísticas que estão localizadas na Grande Curitiba, Renault e Volkswagen. Ademais, foi eleita várias vezes como “A Melhor Cidade Brasileira Para Negócios”, segundo classificação elaborada pela revista “Exame”, em parceria com a consultoria Simonsen & Associados.[146]
Em julho de 2001, Curitiba tornou-se a primeira cidade a receber o prêmio “Polo de Informática” concedido pela revista Info Exame, pelo desempenho de suas empresas de tecnologia. De acordo com a revista, o conjunto de empresas de Tecnologia e Informática sediadas em Curitiba apresentou, em 2001, um faturamento de US$ 1,2 bilhão, representando um crescimento de 21% em relação ao ano anterior.[147]
Além disso, a capital paranaense concentra a maior porção da estrutura governamental e de atendimentos públicos do estado e sedia importantes empresas nas atividades de comércio, serviços e financeiro. Com um parque industrial de 43 milhões de metros quadrados,[148] a região metropolitana de Curitiba atraiu grandes empresas como ExxonMobil, Elma Chips, Sadia, Mondelez, Siemens, Johnson Controls e HSBC, bem como famosas companhias locais — O Boticário, Positivo Informática e Vivo, por exemplo. Além de centro comercial e cultural, a cidade possui um importante e diversificado parque industrial, incluindo um dos maiores polos automotivos do país[149] e o principal terminal aeroviário internacional da região Sul,[150] o Aeroporto Afonso Pena.[150]
Setor primário
Plantação de milho nos arredores da cidade.
A agricultura é o setor menos relevante da economia de Curitiba.[144] De todo o produto interno bruto da cidade, 10 374 mil reais é o valor adicionado da agropecuária. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2013, o município contava com cerca de 1 168 bovinos, 40 caprinos, 250 equinos, 930 ovinos e 30 suínos. Naquele ano, foram produzidos 440 mil litros de leite de 220 vacas ordenhadas e 800 quilos de mel de abelha.[151] Na lavoura temporária, foram produzidos principalmente o feijão (30 toneladas), a mandioca (44 toneladas) e o milho (506 toneladas).[152] Como referência cultural, os ramos de trigo e de uva aparecem no brasão de Curitiba porque antigamente eram cultivados na época da criação do escudo.[153]
Desde 2000, a população de Curitiba é considerada totalmente urbana, sendo notada, portanto, uma redução na agricultura.[154]pg.25Segundo estudo realizado pela Secretaria Municipal de Abastecimento (SMAB) em 2009, havia alguns bairros com atividades agrícolas e pecuárias, e famílias que sobreviviam dessas ocupações.[154]pg.30 Naquele ano, a área de cultivo da agricultura urbana em Curitiba, levantada pela SMAB, era de 1 470 ha.[154]pg.35
Setor secundário
Imagem aérea da região central da cidade.
A indústria, atualmente, é o segundo setor mais relevante para a economia do município. 15 232 406 reais do produto interno bruto municipal são do valor adicionado da indústria (setor secundário).[144]
Curitiba, com seu parque industrial bem variado, é um dos centros manufatureiros mais extensos do Brasil. Os imigrantes europeus, dedicados, especialmente, para fabricar artefatos de couro e de madeira, iniciaram a industrialização no começo do século XIX.[86]
Entre os principais produtos merecem destaque os gêneros alimentícios, mobiliário, minerais não-metálicos, madeira, químicos e farmacêuticos, bebidas e artefatos de couros e peles.[86] O maior complexo de indústrias do município é a Cidade Industrial de Curitiba, sendo também o bairro mais territorialmente extenso e mais populoso.[140][141]
Setor terciário
A prestação de serviços rende 42 164 530 mil reais ao produto interno bruto municipal.[144] O setor terciário atualmente é a maior fonte geradora do produto interno bruto curitibano, destacando-se principalmente na área do comércio.[144]
Os principais shoppings centers de Curitiba são o Shopping Mueller (o primeiro de Curitiba), Omar Shopping, Palladium Shopping Center, ParkShopping Barigui, Polloshop Champagnat, Shopping Água Verde, Shopping Cidade, Shopping Crystal Plaza, Shopping Curitiba, Shopping Estação, Shopping Itália, Shopping Jardim das Américas, Shopping Novo Batel, Shopping Popular, Shopping Paladium e Shopping Total.[155]
A progressista indústria e a enorme rede de vias de transportes de Curitiba facilitaram o grande fluxo do comércio da cidade. Os principais produtos de importação de Curitiba são os eletrodomésticos, os gêneros alimentícios, os hortifrutigranjeiros, a madeira bruta, os têxteis e artigos manufaturados, em geral.[86] Em 2012 os mais importantes produtos da pauta de exportação de Curitiba foram tratores (14,65%), caminhões de carga (10,41%), bombas para líquidos (8,39%), peças para motores (6,76%) e eletricidade (5,89%).[156]
Também destacam-se as microempresas. Na classificação brasileira da formalização de microempreendedores individuais, Curitiba figura no primeiro posto entre as cidades do Paraná e do Sul do Brasil. A região do Centro da cidade também concentra uma parcela bastante expressiva do comércio e dos serviços, destacando-se pelo popular, sendo que há cabeleireiros, varejista de vestuário e acessórios; lojas de variedades e mercado ambulante; artesãos e fornecimento de alimentos para consumo domiciliar.[nota 2] Também nota-se em Curitiba o Mercado Municipal de Curitiba, fundado em 2 de agosto de 1958.[157]
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba (Sindicom), representa e defende a classe comerciária de Curitiba e das outras duas cidades em ações sindicais.[158]
Estrutura urbana
Saúde
Hospital Evangélico de Curitiba, um dos mais modernos e bem equipados do Paraná.
O município é a sede de instituições de todos os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Em 2009, possuía 815 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos e serviços odontológicos, sendo 152 deles públicos e 663 privados. Neles a cidade possuía 5 548 leitos para internação, sendo que 1 247 estão nos centros de saúde públicos e os 4 301 restantes estão nos privados.[159] Há um total de 35 hospitais gerais, sendo sete públicos, 21 privados e sete filantrópicos, com 14 590 médicos; cerca de 7,9 para cada mil habitantes.[160]
Em 2013, 95,4% das crianças menores de 1 ano estavam com a carteira de vacinação em dia.[161] Em 2012, foram registrados 25 079 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 10,9 óbitos de crianças menores de cinco anos a cada mil.[161]No ano de 2010, 1,78% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo a taxa de atividade em meninas entre 10 e 14 anos de 5,83%.[82] Do total de crianças menores de dois anos que foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2013, 0,5% apresentavam desnutrição.[84] O hospital mais antigo de Curitiba, situado na cidade, é a Santa Casa de Curitiba, que o Imperador do Brasil Dom Pedro IIinaugurou em 22 de maio de 1880.[162]
Dentre os principais hospitais de Curitiba destacam-se o Cardiológico Costantini, o de Clínicas da UFPR, o Evangélico de Curitiba, a Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, a Maternidade Victor Ferreira do Amaral e o do Idoso Zilda Arns. Além disso, há estabelecimentos de saúde mental como o Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro e o Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz.[163] O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Siate são os serviços de assistência médica pelos quais são recebidas juntamente, quase 500 ligações que vêm todos os dias da totalidade das famílias de pacientes atendidos da Região Metropolitana de Curitiba.[164] No entanto, ocasionalmente, as pessoas, perante o pânico, acabam por fazer a ligação para um serviço que não seja o SAMU para buscar socorro imediato.[164]
Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), uma das instituições de ensino superior mais antigas do Brasil, fundada em 1909.
Na área da educação, o IDEB (IDEB) médio entre as escolas públicas de Curitiba era, no ano de 2013, de 5,0 (numa escala de avaliação que vai de 1 a 10). Sendo isso, a nota obtida por alunos do 5.º ano (antiga 4.ª série) foi de 5,9 e do 9.º (histórica 8.ª) foi de 4,1. O valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,7.[165] Em 2010, 2,43% das crianças com faixa etária entre seis e quatorze anos não estavam cursando o ensino fundamental.[82] A taxa de conclusão, entre moços de 15 a 17 anos, era de 68,7% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 99,5%. Em 2013, a distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com mais que a recomendada, era de 3,1% para os anos iniciais e 15,1% nos anos finais e, no médio, a defasagem chegava a 19,0%.[165]Em 2010, dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 71,58% tinham completado o ensino fundamental, 55,95% o médio e 25,95% o superior, sendo que a população tinha em média 10,95 anos esperados de estudo.[82]
A taxa de analfabetismo indicada pelo censo demográfico do IBGE de 2010 foi de 2,1%,[166] sendo que os maiores índices se encontram nas faixas etárias que vão de 45 a 59 anos (1,5%) e de 60 anos ou mais (5,7%). Entre a população de 15 aos 24 anos, a taxa de analfabetismo é de 0,4%, situando Curitiba entre cinco capitais brasileiras com menor número de analfabetos também nesta faixa etária.[166] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2013, dos 20 melhores resultados por escolas do Paraná, 12 foram de Curitiba, tendo uma das instituições curitibanas (o Colégio Dom Bosco) figurado entre as 100 mais bem sucedidas do país.[167] Contudo — e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole —, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor certas barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se em uma das causas preponderantes à evasão ou ao aprendizado carencial.[168]
A educação básica é na maior parte assegurada pela Secretaria Municipal de Educação.[169] O município contava, em 2012, com 342 961 matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade, sendo que dentre as 477 escolas que ofereciam ensino fundamental, uma pertencia à rede pública federal, 151 à rede pública estadual, 178 à rede municipal e 147 às redes particulares. Dentre as 208 instituições de ensino médio, quatro pertenciam à rede pública federal, 125 pertenciam à rede estadual e 79 eram escolas privadas.[170] Da população total em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, 543 203 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 33 433 frequentavam creches, 35 554 estavam no ensino pré-escolar, 20 229 na classe de alfabetização, 5 281 na alfabetização de jovens e adultos, 208 695 no ensino fundamental, 86 303 no ensino médio, 11 441 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 15 182 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 15 360 na especialização de nível superior, 106 168 em cursos superiores de graduação, 3 963 em mestrado e 1 593 em doutorado. 1 208 705 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 92 526 nunca haviam frequentado e 1 116 179 haviam frequentado alguma vez.[171] Curitiba conta também com 30 instituições de ensino superior que oferecem 122 cursos/habilitações.[172]
Campus central da Universidade Federal do Paraná.
A Universidade Federal do Paraná, primeira universidade do Brasil, criada em 1912 tem os seus três campi principais localizados em Curitiba, e tem tradição nos 47 cursos de ciências humanas, biológicas e exatas.[173] Na última avaliação do MEC, a UFPR atingiu 317 pontos, e foi classificada a 4.ª melhor universidade do estado e a 11.ª do sul do Brasil.[174] Segundo o ENADE, 27% dos cursos tiveram a nota máxima de 5 na avaliação, e foi a melhor do estado e 3.ª melhor do sul.[175] A UFPR também opera o Hospital de Clinicas do Paraná, especialista em transplante de órgãos.[176] A Universidade tem o seu maior “campus” no Jardim das Américas, o Centro Politécnico, outro na área central de Curitiba e outro no bairro do Juvevê.[177]
Em Curitiba também está presente o primeiro e maior da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, que detém grande tradição em cursos de graduação e pós-graduação na área de tecnologia desde os tempos do CEFET.[178] Com 25 mil estudantes, a instituição foi criada em 1909, e depois de ser um centro de aprendizagem industrial, se tornou uma universidade apenas em 2005.[178] No âmbito das faculdades particulares, existem 38 instituições e as maiores são a Pontifícia Universidade Católica do Paraná,[179] a Positivo[180] e o Centro Universitário Curitiba.[181] Além das grandes universidades, tem tradição na cidade as estaduais FAP e a EMBAP.[182] Geralmente, Curitiba tinha, em 2006, 125 mil estudantes universitários.[183]
Segurança pública e criminalidade
Quartel da Polícia Militar do Paranáem Rebouças.
Como na maioria dos municípios médios e grandes brasileiros, a criminalidade ainda é um problema em Curitiba.[184][185] Em 2008, a taxa de homicídios no município foi de 15,9 para cada 100 mil habitantes, ficando em 82° lugar no estado e em 1147.º no país.[186] O índice de suicídios naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 4,6, sendo o 113.° do Paraná e o 1333.° do Brasil.[187] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de trânsito, o índice foi de 25,6 para cada 100 mil habitantes, ficando no 89.° do estado e no 663° do país.[188]
Para tentar reduzir esses índices, são realizados diversos projetos no combate à criminalidade, como a criação da Coordenadoria de Políticas sobre Drogas, que visa a combater o uso de entorpecentes, prática que, cada vez mais, vem se disseminando principalmente entre os jovens, sendo que é uma das principais causas.[189] Por força da Constituição Federal do Brasil, Curitiba possui também uma Guarda Municipal, responsável pela proteção dos bens, serviços e instalações públicas do município.[190] Em Curitiba é sediado o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Paraná, no bairro Rebouças.[191]
Habitação, serviços e comunicação
Prédio da RPC TV Curitiba.
Sede da Copel.
No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha 575 899 domicílios entre apartamentos, casas, e cômodos. Desse total, 415 237 eram imóveis próprios, sendo 348 051 já quitados, 67 186 em aquisição e 122 046 alugados; 31 146 foram cedidos, sendo 3 814 por empregador e 27 332 de outra maneira. 7 470 foram ocupados de outra forma.[192]Grande parte do município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e celular. Naquele ano, 570 866 domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água;[192] 575 384 moradias possuíam coleta de lixo[192] e 575 630 das residências tinham escoadouro sanitário.[192] Até novembro de 2010, o lixo de Curitiba era jogado a poucos metros do leito do Iguaçu, no Aterro do Caximba, dando lugar a dois aterrosparticulares, um, na Cidade Industrial de Curitiba e outro no município vizinho de Fazenda Rio Grande.[193]
O abastecimento de água é feito pela Companhia de Saneamento do Paraná. Atualmente a demanda média equivale a 10 452 litros de água por segundo.[194] A população de Curitiba e região metropolitana consome cerca de 7,5 mil litros de água tratada por segundo, fornecidos pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).[195] Além disso, estima-se que existam na cidade mais de mil poços artesianos(utilizados principalmente por condomínios, empresas e hospitais), que, somados, têm potencial para fornecer uma vazão adicional de mais 1,5 mil litros por segundo.[195] A produção de água tratada é efetuada nas unidades de tratamento do Iguaçu, Iraí, Passaúna, rio Pequeno e Karst, com capacidade total de produção de 9,1 mil litros por segundo.[195] O sistema integrado atende Curitiba e os municípios de São José dos Pinhais, Piraquara, Pinhais, Araucária e parte dos de Almirante Tamandaré, Campo Largo, Colombo, Campina Grande do Sul, Quatro Barras e Fazenda Rio Grande. A reserva de água tratada do sistema integrado totaliza 325 mil m³, que corresponde a quase 50% da demanda diária, distribuída em 39 unidades, de diversas capacidades, que são utilizadas para compensar a procura nos horários de maior consumo.[194] Já o serviço de fornecimento de energia elétrica é feito por uma empresa que se chama Copel. No ano de 2003 existiam 767 332 de consumidores e foram consumidos 4 834 068 de kWh de energia.[83] As principais centrais elétricas de Curitiba são a Eletrosul, com sede no bairro do Campo de Santana, que abastece toda a região da cidade,[196] e a Copel, que tem suas próprias subestações nos mais importantes bairros da urbe.[197] Há linhões de energia de alta tensão que atravessam a cidade de sul a norte e de oeste a leste, unindo essas subestações para fornecer eletricidade ao setor residencial, ao industrial e ao comercial.[197]
Caixa d'água da Sanepar no bairroAlto da XV.
Em dados da ANATEL, em agosto de 2011 Curitiba possuía 423 294 telefones fixos (referentes apenas às concessionárias da Brasil Telecom).[83] O índice por área de discagem direta a distância (DDD) é de 041[198] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) da cidade vai de 80 000–001 a 82 999–999.[199] Há fácil acesso à “internet” em boa parte da cidade. Em Curitiba todas as administrações regionais, além da Praça Espanha, do Largo da Ordem, do Mercado Municipal e do Parque Barigui, são cobertas pela rede wireless (“internet” sem fio), representando cada 11 pontos de Hotspot.[200]
Também há diversos jornais em circulação em Curitiba, como a Gazeta do Povo, impressa apenas uma vez por semana e o restante com acesso pela “internet”.[201] Há ainda a Tribuna do Paraná e outros jornais “online”.[202] Dentre as rádios, destacam-se a CBN Curitiba, a Transamérica Light Curitiba e a E-Paraná FM.[203] Curitiba possui também diversas emissoras de televisão sediadas da própria cidade, como a Band Curitiba, a TV Iguaçu, a CNT Curitiba, a RIC TV Independência, a Paraná Educativa e a RPC TV Curitiba.[204] Segundo o Portal BSD, em abril de 2011 havia 34 canais, sendo seis em Very High Frequency (VHF) e 28 em Ultra High Frequency (UHF). Nove deles estão disponíveis em televisão de alta definição (tecnologia HDTV).[205] Em se tratando de transmissão SBTVD, Curitiba foi a primeira cidade capital da Região Sul do Brasil a ter TV digital, com a RPC TV Curitiba, afiliada da Rede Globo, em 22 de outubro de 2008.[206]
Transportes
Ver artigo principal: Transportes de Curitiba
Um dos pontos de táxis da cidade, próximo ao Shopping Mueller.
Fotografia aérea do Aeroporto Internacional Afonso Pena.
Fundamentalmente, o trânsito de Curitiba está estruturado de forma integrada com o transporte de massas via ônibus, por meio dos chamados trinários, sistemas de canaletas exclusivas de expressos, ladeados por pistas simples para veículos particulares, em sentido contrário e, imediatamente paralelas a estas, vias rápidas com velocidade permitida superior. Com uma frota de veículos (abril de 2014), estima-se que Curitiba tenha alcançado uma taxa de motorização de 1,8 habitante para cada carro, índice maior que o registrado em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.[207]
Os táxis são padronizados, de cor laranja com xadrez preto nas laterais e alguns detalhes negros nos para-choques. A cidade possui uma frota de 2 300 veículos, categorizados como comum, especial ou para deficientes. O órgão fiscalizador é a URBS, sendo a Gerência de Táxi e Transporte Comercial o responsável pela operacionalidade do sistema.[208]
A principal rodovia que liga Curitiba a outros pontos do país é a BR-116 (conhecida no trecho entre a capital paranaense e São Paulo como “Rodovia Régis Bittencourt”) que, por muitos anos, dividiu a cidade em duas porções (norte e sul). Ela corta os bairros do Pinheirinho, Uberaba, Cristo Rei e Atuba, entre outros, no sentido Porto Alegre-São Paulo. O trajeto urbano desta rodovia foi desviado por uma série de contornos rodoviários, notadamente o Contorno Sul, que atravessa o bairro Umbará. A cidade é ligada ao litoral do Paraná pela BR-277, que atravessa a Serra do Mar até Paranaguá (embora haja, em caráter secundário, a ligação da cidade à costa pela histórica Estrada da Graciosa (PR-410), cujo trajeto se inicia no vizinho município de Quatro Barras). Curitiba é ligada ao interior do estado pela Rodovia do Café, no trecho paranaense da BR-376. Há diversas rodovias secundárias e estaduais que ligam a cidade a outras localidades. São elas: a Rodovia da Uva — PR-417 (Colombo), dos Minérios (Almirante Tamandaré e Vale do Ribeira), do Xisto (São Mateus do Sul e sudeste do estado) e Estrada do Cerne — PR-090 (Campo Magro e norte do Paraná).[209]
O acesso aéreo a Curitiba se dá pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado no contíguo município de São José dos Pinhais. Este é o principal terminal aeroviário internacional da região Sul do Brasil.[210] Entretanto, Curitiba possui ainda o Aeroporto de Bacacheri, localizado no bairro homônimo, que não recebe voos comerciais, apenas aeronaves particulares e de transporte executivo. Nele se encontra o centro de comandos do tráfego aéreo brasileiro e o Cindacta II, responsável pelo trânsito de aviões da região Centro-Sul do país.[211]
Rede Integrada de Transporte
Ver artigo principal: Rede Integrada de Transporte
Mapa da Rede Integrada de Transporte (RIT) da cidade.
O sistema de ônibus é baseado no conceito criado na capital paranaense, na década de 1970, de veículo leve sobre pneus (VLP). O “Sistema Integrado de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana” permite a integração físico-tarifária de 14 municípios da Grande Curitiba. Sua estrutura define a Rede Integrada de Transporte (RIT), que conta com 81 quilômetros de corredores de ônibus, geralmente operados por carros biarticulados, que conectam os terminais integrados nas várias regiões da cidade e transportam cerca de 2 milhões de passageiros diariamente.[212]
Além da interligação por ônibus expressos, os terminais são providos de alimentadores, que compõem a ramificação secundária deste sistema e atendem aos passageiros dos bairros próximos a eles. Adicionalmente, outra categoria de ônibus expressos (os chamados ligeirinhos) provê rápido intercâmbio de passageiros entre um terminal e outro, com trajetos diferentes e poucas paradas intermediárias.[212]
Estação de transferência da RIT (Linha Verde).
A primeira linha de VLP começou a operar em 1974 e o sistema foi projetado para que não apenas transportasse pessoas, mas conduzisse o crescimento urbano. No entanto, o sucesso da rede e o crescimento populacional aumentaram a demanda, o que fez com que a RIT começasse a apresentar sinais de saturação nos últimos anos.[213]
O sistema de transporte público curitibano inspirou diversas cidades no Brasil e em outros países a adotarem estratégias semelhantes. Nacionalmente, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília começaram a implantar canaletas exclusivas para ônibus.[214] Em 1998, Enrique Peñalosa, o então prefeito de Bogotá, capital da Colômbia, decidiu criar um sistema VLP em sua cidade depois que visitou Curitiba. O TransMilenio, o sistema de ônibus rápidos de Bogotá, conta com veículos que circulam por vias totalmente exclusivas e transporta 1,7 milhão de pessoas todos os dias. Além disso, a RIT curitibana também serviu como inspiração para mais de 80 países ao redor do mundo.[215]
Cultura
Sede da Fundação Cultural de Curitiba, prédio conhecido como Moinho Rebouças.
A responsável pelo setor cultural de Curitiba é a FCC, que tem como objetivo planejar e executar a política do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento da cultura. Está vinculada ao Gabinete do Prefeito, integra a administração pública indireta do município e possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias, patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições.[216]
A Fundação Cultural foi criada em 5 de janeiro de 1973 e atua em parceria com diversas outras instituições e entidades culturais, diretamente subordinadas ou não ao órgão público. Exemplos: a Casa Romário Martins, a Cinemateca de Curitiba, o Teatro Universitário de Curitiba, o Circo Chic-Chic, o do Piá, o Solar do Barão, a da Memória, a Gibiteca, o Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, Novelas Curitibanas, o Conservatório de Música Popular Brasileira, o Memorial de Curitiba, Erbo Stezel, o Cleon Jacques, a rede de bibliotecas da FCC (hoje em dia Casas da Leitura) a Hoffmann e o Espaço Cultural Capela Santa Maria.[217]
Curitiba foi escolhida em 2003 para ser a quarta Capital Americana da Cultura junto com a Cidade do Panamá, no Panamá. Foi a segunda cidade brasileira a conseguir o título, sendo a primeira Maceió em 2002, urbe a qual sucedeu.[218]
Literatura e teatro
Fachada do Teatro Guaíra, com mural de Poty Lazzarotto.
Curitiba é local de nascença, residência e principal inspiração do contista Dalton Trevisan (1925)[219] e do controverso escritor, poeta e compositor Paulo Leminski (1944–1989), autor da obra experimental em prosa que se chama Catatau.[219] Também curitibanos eram o boêmio, poeta satírico e Imortal da Cadeira n.º 20 da Academia Brasileira de Letras Emílio de Meneses (1866–1918)[219] e o simbolista Tasso da Silveira (1895–1968),[220] filho do também do escritor da mesma corrente literária — e morretense — Silveira Neto.[221]
O Festival de Teatro de Curitiba, um dos mais importantes festivais do gênero no país, ocorre desde 1992, habitualmente composto de atrações internacionais, grandes exibições nacionais, montagens locais e uma mostra alternativa, que atraem um número crescente de espectadores. Esse contingente de ouvintes até 2008 chegou a 1,3 milhão de pessoas em 1890 apresentações.[222] Além disso, recebe circuitos de espetáculos durante o ano todo nas 36 salas de entretenimento curitibanas como o tradicional Teatro Guaíra, uma das em número de espectadores da América do Sul e que possui o corpo de Balé Guaíra, um dos mais importantes do país.[223] Outros teatros importantes da cidade incluem o Teatro Paiol e a Ópera de Arame. Lala Schneider, um dos grandes nomes do Teatro brasileiro surgiu na cidade e hoje tem um em sua homenagem, que se chama por esse nome.[223]
Cláudio Seto, idealizador dos festivais "Matsuri".
Trecho da Rua das Floresoutrora chamado "Cinelândia Curitibana".
Festivais
Em Curitiba há alguns festivais anuais. Alguns deles são diretamente dedicados às artes, como o Festival de Teatro de Curitiba[224] e a Oficina de Música de Curitiba.[225] A cidade de Curitiba conta também com a Bienal Internacional de Curitiba,[226] que, em 2013, completou 20 anos e recebeu mais de 1 milhão de visitantes.[227] Além disso, a Bienal apoia o circuito do Festival de Cinema da Internacional de Curitiba (FICBIC),[228] que contam com exibições de filmes nacionais, internacionais e uma mostra universitária competitiva. Há também festivais relacionados à imigração, como a Festa da Uva,[229] relacionada à italiana; e quatro Matsuri, que se relacionam à japonesa. Os quatro Matsuri que acontecem em Curitiba são: Imin Matsuri (移民祭り, “Festival de Imigração”), que celebra a chegada dos imigrantes japoneses ao Brasil[230][231]; Haru Matsuri (春祭り, “Festa de primavera”), que comemora o final do inverno e o início da estação primaveril;[232] Hana Matsuri[233] (花祭り, “Festividade das Flores”), que homenageia o nascimento de Xaquiamuni;[234] e Seto Matsuri (“Espetáculo de Seto”), em memória de Cláudio Seto,[235][236] idealizador do primeiro Matsuri de Curitiba.[237]
O primeiro Matsuri de Curitiba, um Imin Matsuri, foi realizado em junho de 1991, por sugestão de Cláudio Seto[238] ao então presidente do Nikkei Clube, Rui Hara. O primeiro festival foi uma renovação da festa junina tradicional do clube; devido ao seu sucesso, foi realizado, no mesmo ano, o primeiro Haru Matsuri.[237] Em 1993, como os festivais atingiram proporções que o clube não poderia suportar, o Imin Matsuri foi realizado na Praça do Japão, e o Haru Matsuri no Parque Barigui. Em 2005, foi realizado o primeiro Hana Matsuri,[237] também conhecido como “Natal Budista”, por comemorar o nascimento de Xaquiamuni, o primeiro Buda.[234]
No mês de outubro 2015 ocorreu o evento que se chama Curitiba Celtic Fest,[239] o maior festival dedicado à música celta já realizado no Brasil,[240]contando com bandas locais, apresentação de gaitas de fole, um grupo de danças irlandesas e uma banda de São Paulo. O evento promove a integração de ambas as cenas regionais deste movimento musical. O festival foi o primeiro a se dedicar integralmente à cena e celebrar a cultura da música celta fora das datas dos festejos de São Patrício da Irlanda, comuns na cidade.[241]
Cinema
Ver artigo principal: História dos cinemas de Curitiba
A história do cinema curitibano é caracterizada pela sua inconstância e por alternar períodos de cadência intensa com outros de completa inatividade. O primeiro filme projetado em Curitiba foi em 1897, pouco após a invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière. No entanto, até 1930, a história do cinema da cidade se limitou às iniciativas isoladas de apenas três curitibanos: Annibal Requião (que filmou em Curitiba entre 1907 e 1912), João Baptista Groff e Arthur Rogge.[242]
Na década de 1960, surgiram os primeiros filmes do cineasta Sylvio Back, ligado ao cineclubismo e à crítica cinematográfica e que adquiriria notoriedade em todo o país nas décadas subsequentes (com películas como Lance maior e Aleluia, Gretchen), produzindo até os dias atuais. Já na década de 1970, surgiu a Cinemateca do Museu Guido Viaro, responsável por relativa movimentação do cenário cinematográfico curitibano e pela descoberta de novos talentos locais, notadamente o cineasta Fernando Severo, também na ativa até os dias atuais. Posteriormente, surgiu uma tendência, na cena local, a produção de documentários, normalmente denuncistas ou atrelados a certos posicionamentos ideológicos. Nesse contexto, destacam-se os trabalhos de Frederico Fullgraf (com atividades habitualmente relacionadas com a ecologia) e Sérgio Bianchi.[242]
Música
Interior da Ópera de Arame.
Na esfera do gerenciamento público da produção musical de Curitiba, o Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), criado em 2004, realiza a administração da área de música da Fundação Cultural de Curitiba, sendo responsável pela promoção dos seguintes corpos estáveis: Camerata Antiqua de Curitiba (coro e orquestração), Conservatório de MPB, Orquestra à Base de Sopro, à de Corda, Vocal Brasileirão e Coral Brasileirinho; a Escola de Música e Belas Artes do Paraná e a Sinfônica do Paraná são mantidas pelo governo do estado, e a Filarmônica da UFPR, pela universidade.[217][243][244][245]
A cidade possui também a Orquestra Sinfônica do Paraná que tem um repertório de mais de 900 obras e já interpretou a maioria dos grandes compositores da música erudita, inclusive o Ciclo Beethoven, fato que a coloca em destaque no cenário internacional.[246] A Fundação Cultural de Curitiba também mantém o coral Camerata Antiqua de Curitiba, o Conservatório de MPB de Curitiba e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná.[217]
Grandes apresentações musicais internacionais ocorrem na cidade, principalmente através de festivais como o extinto Curitiba Rock Festival e o TIM Festival, que trouxeram Paul McCartney, Iron Maiden e The Killers. Apesar disso, eles têm diminuído depois do fechamento da Pedreira Paulo Leminski em 2008, mais importante local para famosos concertos da cidade. Por isso ela corre o risco de ficar fora da rota das grandes apresentações.[247] Nos últimos anos, Curitiba vem apresentando, embora modestamente, algumas bandas de “rock”, sendo algumas das mais famosas, como a Relespública[248] e o CW7.[249]
Existe também uma cena musical em Curitiba que gira em torno da música celta,[240][250] com diversas bandas como Thunder Kelt, Gaiteiros de Lume e Mandala Folk. Frequentemente bandas deste estilo se apresentam em locais públicos,[251] eventos e festivais,[240] demonstrando um apreço popular para com este movimento. Curitiba abriga uma série de músicos que tocam instrumentos incomuns e até raros no país como as gaitas de fole,[252] vielas de roda[253] e harpas célticas.[254] Outros grupos curitibanos fazem também música antiga e medieval como Alla Rustica e Trovadores.
Museus, bibliotecas e centros culturais
Museu Oscar Niemeyer, localizado no Centro Cívico.
Centro Cultural Sesc Paço da Liberdade.
Curitiba está à disposição de uma grande quantidade de museus, valendo destacar o Museu Paranaense (com dedicação às artes plásticas e à história), MON (que se dedica à pintura), de Arte Sacra (que concentra imagens religiosas e estátuas divinas, em geral), do Expedicionário (dedicado ao passado do Brasil na 2.ª GM), MAC/PR, da Imagem e do Som (cinema e fotografia), Alfredo Andersen (como o próprio nome revela, possui pinturas do autor), MuMA (a. moderna) e o de H. Natural (biologia e botânica).[255]
O Centro Cultural Paço da Liberdade fica localizado em um edifício com detalhes neoclássicos e desenhos art-nouveau inaugurado em 24 de fevereiro de 1916 para ser a sede da prefeitura da cidade. Em 2007, o SESC fez um projeto de restauração e ocupação do local, coordenado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), com respeito às características originais do prédio. Foi reinaugurado em 29 de março de 2009.[256]
No centro de Curitiba está localizada a maior biblioteca pública do estado e da Região Sul do país, a do Paraná, instituição criada em 1857 e reformada em 1953 para as comemorações do centenário do Paraná.[257] A biblioteca serve a população com quase 600 mil livros.[258]Além disso, pela cidade inteira estão espalhados os Faróis do Saber, que servem como pequenas bibliotecas, principalmente nos bairros mais distantes do centro e oferecem cursos e entretenimento para crianças e adolescentes.[259]
Gastronomia
O Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, tradicional bairro de imigrantes italianos da cidade.
Conhecida por ser uma referência em diversos quesitos, como uma cidade sustentável e com excelente nível de IDH, a capital do Paraná é também um importante centro gastronômico. O cardápio traz surpresas aos visitantes por ser muito variado. Os pratos da culinária local são um reflexo da história do município e as comidas típicas, propriamente ditas, são muito saborosas. Em Curitiba, há três pratos principais: o barreado, o pinhão e a carne de onça.[260]
O barreado é um dos pratos mais conhecidos do estado, presente no cardápio da maioria dos restaurantes curitibanos. Seus ingredientes são carne bovina, toucinho e temperos típicos da culinária do Paraná. É originário da época da colonização portuguesa no litoral do Paraná; o prato era preparado pelos carijós em panelas feitas de barro, fabricadas por eles mesmos. A cidade de Morretes, localizada no litoral do Paraná tem o barreado como especialidade, servido nos restaurantes da região.[260]
Muito utilizada como tempero, a semente da Araucaria angustifolia, encontrada especialmente na Região Sul do Brasil, é usada no preparo das receitas de frango com polenta e do bolinho de pinhão. Além disso, pode ser conservada e também é possível apreciar depois do cozimento na panela de pressão ou do assamento na chapa.[260]
Embora tenha esse nome, a carne de onça não tem nenhuma aproximação com a que provém do músculo do felino. O prato compõe-se de pão preto com cobertura de patinho cru, moído por três vezes (e na hora), com cebola, cebolinha, cheiro verde e azeite de oliva.[260]
Esporte
No futebol, Curitiba abriga três clubes relevantes, sendo eles o Atlético Paranaense (cujo estádio é a Arena da Baixada), o Coritiba (Couto Pereira) e o Paraná (Vila Capanema). A cidade foi uma das sedes nas duas Copas realizadas no Brasil, em 1950 e em 2014, quando a Arena da Baixada foi reformada e serviu de palco para o mundial.[261]
No tênis, a cidade é referência nacional por ser etapa dos dois maiores torneios de duplas do Brasil, o Circuito Chef Vergé de Duplas de Tênis[262] e o Circuito Centauro de Duplas de Tênis.[263] Também há torneios de esportes como basquetebol, futebol de salão, handebol e voleibol, dedicados em especial à população jovem.[264]
Panorama do interior do Estádio Joaquim Américo Guimarães (ou Arena da Baixada) durante um jogo entre a Sociedade Esportiva Palmeiras e Clube Atlético Paranaense.
Feriados
Em Curitiba, há três feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Segundo a prefeitura, os feriados municipais são: a Sexta-Feira Santa, que em 2018 ocorre no dia 30 de março; o Corpus Christi, que neste ano é comemorado em 31 de maio; e o dia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em 8 de setembro. O aniversário da cidade, em 29 de março, inclui-se como um ponto facultativo, bem como o Carnaval e o dia do servidor público, em 28 de outubro. Há ainda o dia da Emancipação Política do Paraná, feriado estadual celebrado em 19 de dezembro.[265]
Ver também
Referências
- Ir para cima↑ Redação. «Um dos apelidos de Curitiba é "Cidade Sorriso", em contraponto à fama de que seus moradores são antipáticos». Portal BOL. Consultado em 27 de setembro de 2018.
- ↑ Ir para:a b c d GONÇALVES, Anderson (25 de outubro de 2010). «Conheça os apelidos das cidades do Paraná». Gazeta do Povo. Consultado em 28 de dezembro de 2013.
- ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n FERREIRA, João Carlos Vicente (2006). «Curitiba» (PDF). Instituto de Terras, Cartografia e Geociências. Consultado em 1 de novembro de 2010.
- ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p q r Ferreira 1996, pp. 260-262.
- ↑ Ir para:a b c Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 2 de fevereiro de 2018.
- Ir para cima↑ Atlas Geográfico do Brasil. «Capitais dos estados». Consultado em 1 de janeiro de 2011.. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2018
- ↑ Ir para:a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (15 de janeiro de 2013). «Área territorial oficial». Consultado em 30 de setembro de 2013.. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2013
- ↑ Ir para:a b c d Embrapa Monitoramento por Satélite. «Paraná». Consultado em 30 de julho de 2008.. Cópia arquivada em 25 de outubro de 2014
- Ir para cima↑ «Estimativa populacional 2018 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2018. Consultado em 30 de agosto de 2018.
- Ir para cima↑ Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 12 de agosto de 2013.. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014
- ↑ Ir para:a b Portal ODM. «Perfil municipal». Consultado em 24 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2015
- ↑ Ir para:a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2015». Consultado em 2 de fevereiro de 2018.. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2018
- Ir para cima↑ DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. «Distância entre cidades». Dnit.gov.br. Consultado em 15 de setembro de 2008.
- ↑ Ir para:a b c d e f Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Histórico». Cidades@. Consultado em 19 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Auguste de Saint-Hilaire (1978). Viagem a Curitiba e Provincia de Santa Catarina. [S.l.]: Villa Rica. ISBN 85-319-0785-3
- Ir para cima↑ Altiva BALHANA; et al. (1969). História do Paraná. [S.l.]: Grafipar. ISBN 85-7234-027-0
- ↑ Ir para:a b Simone Rechia (2007). «Curitiba cidade-jardim : a relação entre espaços públicos e natureza no âmbito das experiências do lazer e do esporte». Revista Brasileira de Ciências do Esporte - RBCE. Consultado em 13 de março de 2017.. Cópia arquivada em 13 de março de 2017
- Ir para cima↑ «15 Green Cities» (em inglês). Grist.org. 19 de julho de 2007. Consultado em 20 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ Federal Transit Administration, Department of Transportation of the United States. «The Curitiba Experience» (em inglês). Fta.dot.gov. Consultado em 20 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ Lars Friberg, Universidade de Uppsala, Suécia. «Innovative Solutions for Public Transport; Curitiba, Brazil» (PDF) (em francês). Enpc.fr. Consultado em 20 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ publictransit.us (28 de outubro de 2002). «Bus Rapid Transit in Curitiba, Brazil - An Information Summary»(PDF) (em inglês). Publictransit.us. Consultado em 20 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ «Curitiba é destaque em qualidade de vida no Brasil». Parana-online.com.br. 4 de agosto de 2008. Consultado em 19 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ «Só 1% das cidades está livre de analfabetismo». Estado.com.br. 20 de junho de 2007. Consultado em 19 de setembro de 2007.
- Ir para cima↑ «Curitiba é 49.º entre as cidades com maior influência global». Portal.rpc.com.br. 24 de outubro de 2008. Consultado em 24 de outubro de 2008.
- Ir para cima↑ O Globo, ed. (6 de janeiro de 2015). «Curitiba é a cidade mais sustentável da América Latina, diz relatório». Consultado em 4 de abril de 2015.
- Ir para cima↑ UNESCO (ed.). «Who are the Members ?». Consultado em 14 de maio de 2015.
- Ir para cima↑ «The World's Smartest Cities» (em inglês). Forbes.com. 12 de março de 2009. Consultado em 13 de março de 2017.
- Ir para cima↑ «GaWC - The World According to GaWC 2016». www.lboro.ac.uk. Consultado em 18 de maio de 2017.
- Ir para cima↑ «Curitiba é uma das 50 cidades mais violentas do mundo, diz ONG mexicana». Gazeta do Povo. 26 de janeiro de 2016. Consultado em 19 de outubro de 2016.
- Ir para cima↑ Ferreira 1959, p. 204.
- ↑ Ir para:a b c d Prefeitura (11 de março de 2010). «Prefeito autoriza construção do Centro Vilinha, no Bairro Alto». Fundação Cultural de Curitiba. Consultado em 26 de junho de 2015.
- ↑ Ir para:a b c d Jefferson de Lima Picanço. «A pesquisa mineral no século XVII: o mapa da baía de Paranaguá, de Pedro de Souza Pereira (1653)» (PDF). Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 26 de junho de 2015.
- Ir para cima↑ CUSTÓDIO, Renata Baleche (2006). «A interferências das inovações urbanísticas na atividade turística de Curitiba» (PDF). Site oficial da Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Consultado em 1 de novembro de 2010.
- Ir para cima↑ «29 de Março - Curitiba - Feliz Aniversário!». Brasil Cultura. 27 de abril de 2009. Consultado em 1 de novembro de 2010.
- ↑ Ir para:a b c d e Prefeitura. «Perfil». Consultado em 19 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Gazeta do Povo. «Ferrovia Paranaguá – Curitiba, 130 anos». Consultado em 3 de maio de 2018.
- Ir para cima↑ Ralph Mennucci Giesbrecht. «Estação Ferroviária de Curitiba». Consultado em 3 de maio de 2018.
- Ir para cima↑ FERREIRA, João Carlos Vicente. O Paraná e seus municípios. Maringá, PR: Memória Brasileira. pp. 261–262
- Ir para cima↑ Felipe Nascimento (9 de setembro de 2010). Jornal Comunicação/Universidade Federal do Paraná, ed. «Curitiba já foi capital do Brasil e é mais antiga do que se imagina». Consultado em 23 de junho de 2016.
- Ir para cima↑ «População brasileira - Estimativa». IBGE. Consultado em 25 de maio de 2012.
- Ir para cima↑ «Geografia de Curitiba PR». Ache Tudo e Região. Consultado em 25 de maio de 2012.
- Ir para cima↑ Prefeitura Municipal de Curitiba. «Perfil de Curitiba». Consultado em 15 de setembro de 2008.
- ↑ Ir para:a b c Noemi Morcelo Fanini. «Atlas Geográfico de Curitiba» (PDF). Superintendência da Educação do Paraná. Consultado em 15 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 2 de fevereiro de 2018.. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2018
- Ir para cima↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 110. Consultado em 2 de fevereiro de 2018.. Cópia arquivada (PDF) em 2 de fevereiro de 2018
- ↑ Ir para:a b c «Característica do Relevo de Curitiba» (PDF). Curitiba em Dados. 2001. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Mauri César Barbosa Pereira; Anadalvo Juzeiro dos Santos, Ricardo Berger, Anselmo Chaves Neto (10 de junho de 2005). «Políticas para conservação de áreas verdes urbanas particulares em Curitiba - O caso da Bacia Hidrográfica do Rio Belém». Curitiba está localizada na região Sul do Brasil, com altitude média de 934,6 m do nível do mar. Consultado em 15 de setembro de 2008.
- ↑ Ir para:a b «Características Hidrográficas de Curitiba» (PDF). Curitiba em Dados. 2005. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Almeida 1978, p. 9.
- Ir para cima↑ «Curitiba tem um clima temperado, com temperaturas médias de 21o C no verão e 13o C» Site Oficial da Prefeitura de Curitiba - acessado em 15 de maio de 2017
- ↑ Ir para:a b «Classificação Climática». Secretaria de Educação do Paraná. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Temperatura próxima de de 0 °C em Curitiba». Portal Bem Paraná. 13 de agosto de 2010. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Inverno vai ser mais seco e mais frio que o do ano passado». Portal.rpc.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Maurício Tadeu Lunardon (19 de julho de 2000). «Informativo diário - Hortaliças» (PDF). Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura do Paraná. Consultado em 20 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 20 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Redação (23 de julho de 2008). «Frente fria traz chuva ao Paraná e aumenta taxas de umidade». Bemparana.com.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b G1.com (23 de julho de 2013). «Pela primeira vez em quase 40 anos nevou em Curitiba, no Paraná». Consultado em 5 de abril 2014.
- Ir para cima↑ Bem Paraná (17 de julho de 2010). «No dia 17 de julho de 1975, a Capital paranaense ficou branca». Consultado em 28 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 28 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Metsul Meteorologia (19 de junho de 2007). «Mínimo solar e La Niña favorecem eventos extremos de frio no Sul do Brasil». Consultado em 28 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 28 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ «METAR: Weather History for Curitiba, Brazil». Weather Underground. Consultado em 25 de julho de 2013.
- Ir para cima↑ «SYNOP: SUMMARIZED DATA FOR CURITIBA». Mundomanz. Consultado em 25 de julho de 2013.
- ↑ Ir para:a b «Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (ºC)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 27 de abril de 2014.
- ↑ Ir para:a b «Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Máxima (ºC)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 27 de abril de 2014.
- Ir para cima↑ «Série Histórica - Dados Diários - Precipitação (mm) - Curitiba». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 27 de abril de 2014.
- Ir para cima↑ «Série Histórica - Dados Mensais - Precipitação Total (mm) - Curitiba». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 27 de abril de 2014.
- Ir para cima↑ «Série Histórica - Dados Horários - Umidade Relativa (%) - Curitiba». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 27 de abril de 2014.
- Ir para cima↑ «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 24 de março de 2018.
- Ir para cima↑ «Paraná já perdeu 80% das suas florestas originais». Ambiente Brasil. Consultado em 25 de maio de 2012.
- Ir para cima↑ «Novo mapa revela aumento de áreas verdes na cidade». Prefeitura Municipal de Curitiba. 2 de dezembro de 2011
- Ir para cima↑ «Goiânia: capital verde do Brasil». Amma. Consultado em 25 de maio de 2012.
- Ir para cima↑ «15 Green Cities». Grist.org. Consultado em 29 de junho de 2008.
- Ir para cima↑ Prefeitura. «Meio Ambiente». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Leonardo Rafael Deconto. «Parque Municipal do Barigüi» (PDF). Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Prefeitura. «Bosque do Papa / Memorial Polonês». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Prefeitura. «Jardim Botânico». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Gazeta do Povo. «Passeio Público». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Prefeitura (22 de setembro de 2009). «Decreto nº 1.181» (PDF). Consultado em 21 de março de 2015.. Cópia arquivada em 21 de março de 2015
- Ir para cima↑ Gazeta do Povo. Espécies exóticas serão substituídas. 6 de setembro de 2008. Acessado em 19 de setembro de 2008
- Ir para cima↑ «Prefeitura de Curitiba troca árvores exóticas por nativas». 1 de setembro de 2007. Consultado em 19 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ Barsa Planeta Ltda.
- ↑ Ir para:a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 24 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2015
- ↑ Ir para:a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2014). «Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data em 1 de julho de 2014» (PDF). Consultado em 7 de setembro de 2014.. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2014
- ↑ Ir para:a b c d Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Curitiba, PR». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 15 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b c d «Caderno Estatístico». Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b c Portal ODM. «1 - acabar com a fome e a miséria». Consultado em 24 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ «Região Metropolitana de Curitiba ganha mais três municípios». G1. Consultado em 25 de maio de 2012.
- ↑ Ir para:a b c d e f g h Arruda 1988, p. 2445.
- ↑ Ir para:a b c «Imigração». Prefeitura. Consultado em 17 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b IBGE. «População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 17 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ IBGE (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População de Curitiba por raça e cor». Consultado em 26 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População residente, por nacionalidade - Resultados Gerais da Amostra». Consultado em 26 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- ↑ Ir para:a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Consultado em 27 de novembro de 2014.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Consultado em 27 de novembro de 2014.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ «German immigration to Curitiba». Expoente.com.br
- Ir para cima↑ Guia Geográfico. «Memorial da Imigração Polonesa». Parques-curitiba.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Guia Geográfico. «Imigração italiana em Curitiba». Curitiba-parana.net. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Guia Geográfico. «Memorial Ucraniano». Curitiba-parana.net. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b «Etnias». Governo do Paraná. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Jewish community in Curitiba» (em inglês). Jewish Pepole Around the World. Consultado em 23 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Robert M. Levine (1968). «Brazil's Jews during the Vargas Era and After» (em inglês). Jstor.org. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Steven A. Moore (2006). Alternative Routes to the Sustainable City: Austin, Curitiba, and Frankfurt. [S.l.]: Lexington Books. 245 páginas
- Ir para cima↑ Lesser, Jeffrey. Welcoming the Undesirables: Brazil and the Jewish Question. Berkeley: University of California Press, 1995. http://ark.cdlib.org/ark:/13030/ft367nb2gm/
- Ir para cima↑ «Listas de judeus do Brasil». Rádio Islam. Consultado em 13 de março de 2017.
- Ir para cima↑ «"Beit Chabad"». Chabadcuritiba.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Report of Activities 2003» (em inglês). The International Raoul Wallenberg Foundation. 1 de março de 2004. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Um pequeno histórico sobre os judeus no Paraná». Museu do Holocausto. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Guia Geográfico. «Praça do Japão». Curitiba-parana.net. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Cacilda da Silva Machado (1997). «A Família e o Impacto da Imigração (Curitiba, 1854-1991)». Revista Brasileira de História. Consultado em 26 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- ↑ Ir para:a b c d Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 26 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ «Mitra da Arquidiocese de Curitiba». Arquidiocese de Curitiba. Consultado em 18 de janeiro de 2015.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Prefeitura (30 de janeiro de 2013). «Secretaria integra campanha contra o tráfico de pessoas». Consultado em 26 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ José Carlos Fernandes (20 de julho de 2013). «A geração que bagunçou a paróquia». Gazeta do Povo. Consultado em 15 de agosto de 2013.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ «Catedral de Curitiba». Guia Geográfico. Consultado em 18 de janeiro de 2015.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Pollianna Milan (27 de janeiro de 2012). «Igreja sem torres não é matriz». Gazeta do Povo. Consultado em 28 de janeiro de 2012.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Cheney, David M. (28 de abril de 2018). «Archeparchy of São João Batista em Curitiba (Ukrainian)». Catholic-Hierarchy. Consultado em 8 de setembro de 2018.
- Ir para cima↑ «Curitiba Brazil». LDS.org. Consultado em 17 de maio de 2015.
- Ir para cima↑ Newsroom. «New Temples to Be Built in Panama and Brazil» (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2011.. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Flávio Henrique M. Lima (9 de fevereiro de 2006). «O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno». JusVi. Consultado em 24 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 6 de maio de 2012
- Ir para cima↑ Câmara Municipal de Curitiba. «A história da Câmara Municipal de Curitiba e seus poderes». Consultado em 23 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b «Relação dos Prefeitos de Curitiba». Prefeitura. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b G1 (28 de outubro de 2012). «Gustavo Fruet é eleito prefeito de Curitiba». Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Fruet toma posse na prefeitura e assume posto que era de Luciano Ducci». Gazeta do Povo. 1 de janeiro de 2013. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Terra (5 de outubro de 2012). «Apuração 2º turno». Consultado em 18 de janeiro de 2012.
- Ir para cima↑ DJI. «Constituição Federal - CF - 1988 / Art. 29». Consultado em 16 de maio de 2011.
- ↑ Ir para:a b Terra (7 de outubro de 2012). «Resultado 1º Turno: Vereador». Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Câmara Municipal de Curitiba (17 de julho de 2014). «Lei Orgânica do Município de Curitiba». Leis Municipais. Consultado em 14 de outubro de 2014.
- Ir para cima↑ Ministério Público do Paraná. «Comarcas do Paraná: Mesorregião Metropolitana de Curitiba». Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Endereço de Comarca». Tribunal de Justiça do Paraná. Consultado em 18 de janeiro de 2014.
- Ir para cima↑ «Centro Cívico». Google Maps. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Zonas eleitorais TRE-PR: Pesquisa por município». Tribunal Regional do Paraná. Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região. «Histórico da Justiça do Trabalho no Paraná». Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b «Cidades Irmãs». Prefeitura. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Entrega de título de cidade-irmã a Akureyri destaca imigração islandesa». Câmara Municipal de Curitiba. 9 de outubro de 2013. Consultado em 10 de outubro de 2013.
- Ir para cima↑ «Curitiba in Brazil Adopts Akureyri as Sister Town». Iceland Review Online (em inglês). 10 de outubro de 2013. Consultado em 10 de outubro de 2013.
- ↑ Ir para:a b Prefeitura de Curitiba. «Curitiba torna-se cidade-irmã de Columbus»
- Ir para cima↑ «Asuntos Federales y Electorales - Ciudades y Provincias argentinas hermanadas con contrapartes extranjeras» (em espanhol). Secretaría de Relaciones Exteriores. Consultado em 2 de julho de 2008.
- Ir para cima↑ Paraná Online (3 de abril de 2009). «Curitiba torna-se cidade-irmã de Jacksonville». Consultado em 10 de março de 2016.
- Ir para cima↑ «Curitiba e Lyon firmam acordo de cidades-irmãs». Paraná Online. 22 de novembro de 2005. Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Prefeitura. «Administração de Regionais e Bairros». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- ↑ Ir para:a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo - Sinopse». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- ↑ Ir para:a b Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) (2005). «Área e Distância dos Bairros até o Marco Zero de Curitiba» (PDF). Consultado em 21 de março de 2015.. Cópia arquivada em 21 de março de 2015
- Ir para cima↑ Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Curitiba - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ «Atividades Econômicas (Indústrias) em Curitiba (2014)». Plataforma DataViva. Consultado em 21 de agosto de 2016.
- ↑ Ir para:a b c d e f g h i j Cidades@ - IBGE (2013). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 15 de janeiro de 2016.
- Ir para cima↑ Cidades@ - IBGE (2008). «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Consultado em 11 de junho de 2011.
- Ir para cima↑ Redação (4 de dezembro de 2002). «Curitiba, pela terceira vez, a melhor para negócios». Paraná Online. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Pamela Lang (11 de outubro de 2002). «TI em Curitiba». Timaster.com.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Veja Especial - Guia 2007». Veja.abril.com.br
- Ir para cima↑ Umberto Antonio Sesso Filho. «INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NO PARANÁ: impactos na produção local e no Restante do Brasil» (PDF). Sincodivse.com.br. Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b «Perfil de São José dos Pinhais». Washingtonortega.com.br. Consultado em 12 de março de 2017.. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2006
- Ir para cima↑ Cidades@ - IBGE (2013). «Pecuária 2013». Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Cidades@ - IBGE (2013). «Lavoura Temporária 2013». Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Iberê de Matos (2 de maio de 1962). «Lei Ordinária 2138». Leis Municipais. Consultado em 19 de novembro de 2014.
- ↑ Ir para:a b c Tatiana Santiago Delattre Valieri (2012). «Agricultura urbana em Curitiba: o caso do Loteamento Vitória Régia» (PDF). Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Endereços de shoppings em Curitiba». Bem Paraná. 10 de setembro de 2006. Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Exportações de Curitiba (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014.
- Ir para cima↑ Secretaria Municipal do Abastecimento. «Mercado Municipal». Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Sindicato dos Comerciários de Curitiba. «Conheça o Sindicato». Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Cidades@ - IBGE (2009). «Serviços de Saúde 2009». Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ DATASUS (10 de abril de 2010). «Caderno de Informações de Saúde - Informações Gerais» (xls). Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b Portal ODM (2012). «4 - reduzir a mortalidade infantil». Consultado em 24 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Miguel Angelo Manasses e Franceslly Catozzo. «Santa Casa completa 134 anos». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Hospitais e Maternidades de Curitiba PR». Guia Geográfico. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b Agência de Notícias (25 de setembro de 2013). «Samu e Siate: você sabe quando ligar para cada um?». Prefeitura. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b Portal ODM (2012). «2 - educação básica de qualidade para todos». Consultado em 24 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2015
- ↑ Ir para:a b «Pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever, total e respectivas taxas de analfabetismo, por cor ou raça e grupos de idade, segundo as Unidades da Federação e os municípios das capitais» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Antonio Senkovski e Amanda Audi (22 de dezembro de 2014). «Paraná tem duas escolas entre as 100 melhores no Enem». Gazeta do Povo. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ «Explosão de violência nas escolas assusta». Paraná Online. 3 de julho de 2013. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Prefeitura. «Secretaria Municipal da Educação». Consultado em 24 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Cidades@ - IBGE (2012). «Ensino, matrículas, docentes e rede escolar 2012». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ INEP/MEC. «Busca de Curso». Consultado em 31 de janeiro de 2008.
- Ir para cima↑ «Cursos de Graduação da UFPR». Consultado em 17 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ «Fora da elite, mas acima da média». 9 de setembro de 2008. Consultado em 17 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ «Veja a lista completa das melhores universidades do Brasil». 3 de junho de 2007. Consultado em 22 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ Hospital de Clínicas do Paraná. «Linha do Tempo». Hospital de Clínicas do Paraná. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ UFPR. «Campi». Universidade Federal. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b UTFPR. «De Escola de Aprendizes à Universidade Tecnológica». Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ PUCPR. «Pontifícia Universidade Católica do Paraná». Site Oficial da Universidade. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ UP. «Universidade Positivo». Site Oficial da Universidade Positivo. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ UNICURITIBA. «Centro Universitário Curitiba». Site Oficial da Universidade. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Governo do Paraná. «Universidades Estaduais». Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Consultado em 5 de julho de 2012.
- Ir para cima↑ Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
- Ir para cima↑ Marcelo Vellinho. «Curitiba manchada de sangue». PUC Campinas. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Violência cresce em Curitiba e região metropolitana no 1.º trimestre». Na Tela do 190. 18 de abril de 2014. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de homicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais» (xls). Consultado em 12 de junho de 2011.
- Ir para cima↑ Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de suicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais» (xls). Consultado em 18 de maio de 2011.
- Ir para cima↑ Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de Óbitos Ac.Transporte nos municípios com 10.000 habitantes ou mais» (xls). Consultado em 12 de junho de 2011.
- Ir para cima↑ «Municipalização de Política sobre Drogas». Secretaria Estadual da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná. Consultado em 29 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ Presidência da República (1988). «Constituição da República Federativa do Brasil de 1988». Consultado em 12 de junho de 2011.
- Ir para cima↑ PMPR. «Polícia Militar do Paraná». Site Oficial da Força Policial Estadual. Consultado em 28 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b c d Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010). «Censo Demográfico 2010: Resultados do Universo - Características da População e dos Domicílios». Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Secretaria Municipal do Meio Ambiente (1 de outubro de 2010). «Aterro da Caximba deixa de receber lixo». Prefeitura. Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b Katia Brembatti (11 de março de 2014). «Mananciais distantes vão matar a sede de 4 milhões de pessoas». Gazeta do Povo. Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b c Sanepar (12 de março de 2014). «Abastecimento da Grande Curitiba exigirá R$ 547 milhões em obras». Companhia de Saneamento do Paraná. Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Campo de Santana». Google Maps. Consultado em 19 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b «Mapa Geoelétrico do Paraná». Companhia Paranaense de Energia. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 18 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «DDD Curitiba - PR - Código DDD da cidade»
- Ir para cima↑ Correios. «CEP de cidades brasileiras». Consultado em 20 de junho de 2011.
- Ir para cima↑ Gazeta do Povo (22 de fevereiro de 2013). «Curitiba conta com rede wi-fi gratuita em 11 pontos». Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Zipperer, Ricardo Sabbag (30 de maio de 2017). «Nova edição impressa da Gazeta começa a circular a partir deste sábado (3)». Gazeta do Povo. Consultado em 1º de maio de 2018.
- Ir para cima↑ JornaisBrasil.com. «Jornais de Curitiba». Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Rádios.com. «Resultado da Pesquisa». Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Parques e Praças de Curitiba. «Meios de comunicação». Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Portal BSD. «Listando canais de Curitiba - PR». Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Gazeta do Povo (22 de outubro de 2008). «Entra no ar no Paraná sinal digital da RPC-TV». Consultado em 5 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Revista Exame, ed. (13 de abril de 2014). «Curitiba é capital com mais carros por pessoa – veja ranking». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ URBS (ed.). «Nossa história». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Mapa Multimodal do Paraná» (PDF). Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Consultado em 20 de julho de 2011.
- Ir para cima↑ Infraero (ed.). «Aeroporto Internacional de Curitiba - Afonso Pena». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Infraero (ed.). «Aeroporto de Bacacheri». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b URBS (ed.). «Características da RIT». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Globo Universidade, ed. (8 de junho de 2013). «Após fazer história com BRT, Curitiba busca se reinventar com metrô». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Gazeta do Povo, ed. (26 de julho de 2014). «Após 40 anos, BRT dá sinais de cansaço em Curitiba». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ G1, ed. (27 de abril de 2011). «Sistema de transporte de Curitiba é copiado por mais de 80 países». Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Fundação Cultural de Curitiba». Prefeitura. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b c Prefeitura. «História». Fundação Cultural de Curitiba. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «A cidade brasileira de São Luís será a Capital Americana da Cultura em 2012 coincidindo com o 4º Centenário da sua fundação». The International Bureau of Cultural Capital. 2011. Consultado em 10 de janeiro de 2017.. Cópia arquivada em 30 de abril de 2011
- ↑ Ir para:a b c Anderson Gonçalves (8 de novembro de 2011). «Os grandes nomes da literatura paranaense». Gazeta do Povo. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Tasso da Silveira». Página pessoal de Antonio Miranda. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Silveira Neto». Página pessoal de Antonio Miranda. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Festival de Teatro de Curitiba». Consultado em 17 de setembro de 2008.
- ↑ Ir para:a b «Teatros». Teatros de Curitiba. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Redação (28 de março de 2011). «Festival de Teatro de Curitiba chega a sua 20ª edição com mais de 400 peças». Entretenimento.uol.com.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Oficina de Música de Curitiba inicia neste domingo com música erudita». G1 Paraná. 8 de janeiro de 2012. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ http://maringa.mundolivrefm.com.br/bienal-internacional-de-curitiba-2015-comeca-no-dia-3-de-outubro/
- Ir para cima↑ http://www.curitibacvb.com.br/noticia/bienal-internacional-de-curitiba-teve-mais-de-um-milhao-de-visitas
- Ir para cima↑ http://ficbic.com.br/festival/sobre-o-ficbic/
- Ir para cima↑ Redação (7 de janeiro de 2009). «51ª Festa da Uva de Curitiba». Bonde.com.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ AE Notícias (23 de setembro de 2009). «Governador prestigia Imin Matsuri, tradicional festa da colônia japonesa». Parana-online.com.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «RPC TV apoia o Haru Matsuri - 24ª Festival da Primaveira, em Curitiba». Rede Globo. 6 de outubro de 2014. Consultado em 22 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Redação (23 de setembro de 2009). «Haru Matsuri comemora chegada de primavera em Curitiba». Parana-online.com.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Myrelle Silva (31 de março de 2011). «Evento: Hana Matsuri 2011». Tadaima - Cultura Japonesa. Consultado em 24 de janeiro de 2012.
- ↑ Ir para:a b Francisco Handa. «Hanamatsuri». Cultura Japonesa. Consultado em 24 de janeiro de 2012.
- Ir para cima↑ «REUNIÃO DO SETO MATSURI». Nikkei. 15 de agosto de 2010. Consultado em 25 de janeiro de 2012.
- Ir para cima↑ Myrelle Silva (15 de outubro de 2010). «Eventos: Seto Matsuri dias 6». Tadaima - Cultura Japonesa. Consultado em 24 de janeiro de 2012.
- ↑ Ir para:a b c Mylle Silva (5 de junho de 2009). «História dos Matsuris de Curitiba». Tadaima - Cultura Japonesa. Consultado em 24 de janeiro de 2012.
- Ir para cima↑ «Colônia festeja a imigração japonesa». BemParaná. 19 de junho de 2011. Consultado em 24 de janeiro de 2012.
- Ir para cima↑ «Jokers – Programação da Semana». Em Cartaz. Consultado em 12 de outubro de 2015.
- ↑ Ir para:a b c «Cultura celta se mantém viva entre os curitibanos – Jornal Comunicação – UFPR». www.jornalcomunicacao.ufpr.br. Consultado em 12 de outubro de 2015.
- Ir para cima↑ «Comemorando o St. Patrick's Day em Dublin e Curitiba». Tip Trip Viagens. Consultado em 12 de outubro de 2015.
- ↑ Ir para:a b «Cinemas de Curitiba: História». Secretaria Estadual da Educação do Paraná. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Governo do Paraná. «Histórico». Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Governo do Paraná. «Histórico». Orquestra Sinfônica do Paraná. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Coordenadoria de Cultura da UFPR». Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Histórico». Orquestra Sinfônica do Paraná. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Gazeta do Povo (26 de julho de 2008). «Shows são proibidos na Pedreira». Consultado em 17 de setembro de 2008.
- Ir para cima↑ «Relespública e Pelebrói Não Sei?». Gazeta do Povo. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ Paraná Online (12 de setembro de 2006). «Banda CW7 reestreia em grande estilo, em Curitiba». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ R.Paes (5 de setembro de 2012). «História da Música Celta em Curitiba». Consultado em 12 de outubro de 2015.
- Ir para cima↑ «09/08 – Entorno do Paço da Liberdade: Gaiteiros de Lume - Curitiba Space». Curitiba Space. Consultado em 12 de outubro de 2015.
- Ir para cima↑ «Instrumento com Estilo - Gaita de Fole - Disciplina - Arte». www.arte.seed.pr.gov.br. Consultado em 12 de outubro de 2015.
- Ir para cima↑ «Mandala Folk - Música de Curitiba». Música de Curitiba. Consultado em 12 de outubro de 2015.
- Ir para cima↑ «Acordes na Casa - Clan Mac Norse - Curitiba - Próximos eventos - Sesi - Sesi Cultura». www.sesipr.org.br. Consultado em 12 de outubro de 2015.
- Ir para cima↑ «Museus». Parques e Praças de Curitiba. Consultado em 10 de fevereiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Paço é aberto para convidados». Gazeta do Povo. Consultado em 30 de março de 2009.
- Ir para cima↑ Biblioteca Pública do Paraná. «Histórico». Site Oficial da Instituição Cultural. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Biblioteca Pública do Paraná». Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- Ir para cima↑ «Faróis do Saber». Guia Geográfico. Consultado em 27 de janeiro de 2015.
- ↑ Ir para:a b c d La Violetera (5 de março de 2014). «Copa do Mundo e culinária: as comidas típicas de Curitiba». Cozinha do Mundo. Consultado em 5 de maio de 2015.
- Ir para cima↑ Prefeitura. «Curitiba, Outra Vez». copa2014.curitiba.pr.gov.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Círculo Militar recebe a 1ª etapa do Circuito Chef Vergé de Duplas
- Ir para cima↑ Tênis - Circuito Centauro no Círculo Militar foi um grande sucesso
- Ir para cima↑ Globo Esporte (9 de dezembro de 2011). «Basquete, futsal, handebol e vôlei abrem disputa dos esportes coletivos». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
- Ir para cima↑ Prefeitura. «Feriados Municipais de Curitiba». Consultado em 27 de fevereiro de 2015.. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2015
Notas
- Ir para cima↑ Durante a Revolução Federalista (1893-1894), Castro tornou-se temporariamente a capital interina do Paraná, em decorrência do Decreto n.º 24, de 18 de janeiro de 1894. Este fato deu-se em função de Curitiba ter sido ocupada por tropas gaúchas, e rechaçado o poder estadual, que só voltou à normalidade em 18 de abril do mesmo, através do Decreto-Lei n.º 25. Municípios paranaenses — páginas 78 e 97
- Ir para cima↑ Existem no centro 105 agências bancárias, 4.848 casas comerciais, 12 flats, 68 hotéis, 669 industrias ou sedes de industrias, 555 restaurantes, 4 shopping-centers, totalizando 17.489 mil atividades econômicas.
Bibliografia
- Almeida, Nely Lidia Valente de (1978). História de Curitiba: ensaio sobre a sua evolução 2ª ed. Curitiba: Imprensa Universitária
- Arruda, Ana (1988). «Curitiba». Enciclopédia Delta Universal. 5. Rio de Janeiro: Delta
- Ferreira, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Curitiba: Memória Brasileira
- Ferreira, Jurandir de Castro Pires (1959). «Curitiba». Enciclopédia dos municípios brasileiros. 31. Rio de Janeiro: IBGE
Ligações externas
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: | |
Definições no Wikcionário | |
Textos originais no Wikisource | |
Imagens e media no Commons | |
Guia turístico no Wikivoyage |
- Prefeitura
- Website oficial
- Prefeitura no Facebook
- Prefeitura no Twitter
- Prefeitura no Instagram
- Prefeitura no YouTube
- Câmara
- Outros
- Curitiba: Um modelo global para o desenvolvimento por Bill McKibben (em inglês)
- Artigo descrevendo o sistema de transporte urbano de Curitiba (em inglês)
- Página oficial de turismo da prefeitura de Curitiba (em português)
- Fotos de Curitiba - por Levis Litz (em português)
- Curitiba no WikiMapia (em português)
[Expandir] Cidade de Curitiba |
---|
[Expandir]Curitiba |
---|
Controle de autoridade |
---|
Menu de navegação
- Não autenticado
- Discussão
- Contribuições
- Criar uma conta
- Entrar
- Página principal
- Conteúdo destacado
- Eventos atuais
- Esplanada
- Página aleatória
- Portais
- Informar um erro
- Loja da Wikipédia
Colaboração
- Boas-vindas
- Ajuda
- Página de testes
- Portal comunitário
- Mudanças recentes
- Manutenção
- Criar página
- Páginas novas
- Contato
- Donativos
Imprimir/exportar
Noutros projetos
Ferramentas
- Páginas afluentes
- Alterações relacionadas
- Carregar ficheiro
- Páginas especiais
- Hiperligação permanente
- Informações da página
- Elemento Wikidata
- Citar esta página
Noutras línguas
Tags:
Vidraçaria Curitiba, Vidraçarias Curitiba, Vidraceiros em Curitiba, Vidros, Espelhos Box de Banheiro, Coberturas de vidro, Sacadas de Vidro, Vidros em Curitiba, Espelhos em Curitiba, Portas de Vidro em Curitiba, Espelhos em Curitiba Paraná.